Marcha ré
A declaração bombástica do governador de fato (não no papel) Jackson Barreto a Ricardo Marques na TV Sergipe viralizou no período natalino nas redes sociais.
Um texto pertinente e questionador foi postado pelo ex-deputado federal João Fontes: “Em 2007, o secretário da fazenda de Deda, o competente e sério Auditor Fiscal Nilson Lima, declarou na ALESE que o Estado tinha 1.300.000,000,00 (hum bilhão e trezentos milhões em caixa ). A afirmação de Nilson foi cumprindo o preceito da constituição estadual que determina ao Secretário de Estado da Fazenda fornecer os dados oficiais das finanças do governo aos deputados estaduais. A pergunta pertinente é: como em 10 anos conseguiram quebrar o Estado, conforme essa declaração bombástica do governador JB?”
Em 2006, no governo de João Alves Filho cada secretaria e entidade da administração estadual se tornara um feudo, onde cada titular da pasta ditava suas "regras da desordem" da desordem administrativa. Déda assumiu enxugou e colocou ordem. O que se vê em 2017 é o retrato fiel de 2006 com uma diferença: em 2006, João Alves, como governador mandava. Hoje, Jackson é governador de direito, mas de fato o secretariado recebe ordem de outro colega: Almeida Lima.
Para 2018, ainda que os sonhos de novos tempos animem os corações dos brasileiros, em Sergipe há controvérsias, pois no governo do estado cada um impõe a sua própria regra que leva à desordem e confunde os servidores, os usuários dos serviços prestados e todos os sergipanos.
“A quebradeira” dita por Jackson soou como um atestado de incapacidade administrativa. Será que ele terá mesmo coragem de disputar o Senado Federal?
Em Sergipe, a luz no fim do túnel pode ser um carro em marcha a ré.
Fonte: Blog do jornalista Cláudio Nunes
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