sábado, 27 de janeiro de 2018

SOBRE O QUE ESPERA APÓS ABERTURA DE PROCEDIMENTO, GRAVATÁ: "NADA DE BOM".


O ex-corregedor da Polícia Militar, coronel Bené de Oliveira Gravatá se apresentou na manhã desta sexta-feira (26) ao comandante do Hospital da Polícia Militar (HPM), coronel George para responder ao procedimento administrativo que foi aberto contra ele.

O coronel Gravatá está respondendo ao procedimento  após declarações feitas contra o comandante da PM, coronel Marcony Cabral. Em entrevista a uma emissora de rádio, o coronel Gravatá afirmou que o “comandante mente para a população e para o governo”.

Tudo começou quando o coronel Gravatá, à época Corregedor da Polícia concluiu um relatório sobre um suposto desvio de combustíveis da Polícia Militar de Sergipe pode ter causado um prejuízo de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Um documento sobre um Inquérito Policial Militar (IPM) que foi datado do dia 11 de dezembro de 2017, aponta para possíveis desvios de combustíveis da frota da PM através de Cartões da Rede Vale Card.

O inquérito foi iniciado pela corregedor da Policia Militar, que conseguiu detectar fraude no abastecimento, quando segundo o IPM, o cartão era usado para debitar o valor do combustível que deveria abastecer a viatura, só que isso não acontecia e o valor do suposto abastecimento era repassado para dois PMs.

Na manhã desta sexta-feira, no momento que chegou ao HPM para se apresentar ao coronel George, Gravatá voltou a reafirmar: “tudo o que falei é verdade. Quero mostrar a sociedade sergipana tudo o que está acontecendo dentro da Polícia Militar entre a garagem e a 4º seção sobre o desvio de combustível”, afirmou o coronel.

Ao ser questionado por uma equipe de uma equipe de uma emissora de TV se estava arrependido e o que esperava, o coronel Bené de Oliveira Gravatá voltou a reafirmar: “eu falei a pura realidade” e sobre o que espera ele disse que “não coisa boa. Nada de bom”, afirmou.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

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