São elaboradas quatro perícias para colaborar com inquérito
Delegado aguarda entrega de laudos para dar prosseguimento às investigações do assassinato do capitão Oliveira (Foto: PM)
O delegado Dernival Eloi, diretor do Complexo de Operações Especiais (Cope), encarregado das investigações sobre a execução do capitão Oliveira, aguarda o resultado de quatro laudos periciais.
Com essa documentação, o delegado espera identificar os suspeitos que praticaram o crime que chocou o Estado, os possíveis mandantes e descobrir suas localizações. “Esperamos os laudos do local do crime, do veículo e o cadavérico”, disse. Ele afirmou não ter um prazo estabelecido para que os laudos sejam entregues, mas acredita que até o fim do mês os tenha em mãos.
A quarta perícia aguardada é o relatório da Polícia Federal (PF) sobre os uniformes da PM encontrados por um trabalhador rural na estrada que liga as cidades de Feira Nova e Graccho Cardoso. Como revelado pela SSP, as vestimentas foram utilizadas para consumar o crime. O DNA identificado no materal será confrontado com o banco de dados de genética da PF.
O delegado Eloi informou, ainda, que os depoimentos necessários já foram prestados. “Já foi ouvido todo mundo, aguardamos só os resultados das perícias”, finalizou.
Caso o leitor possua informações sobre o caso que possam colaborar com as investigações, o cidadão pode entrar em contato com o Disque Denúncia da Polícia Civil através do número 181. A ligação é gratuita e a identidade do denunciante é preservada.
Caso Capitão
Na noite do dia quatro de abril, homens armados, em dois veículos Corolla, abordaram o oficial da PM e efetuaram vários disparos, no trevo de acesso à cidade de Monte Alegre. O local da execução foi próximo do povoado Vaca Serrada, em Porto da Folha, onde fica a sede da unidade da Polícia Militar.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP/SE) vem evitando falar do assunto para que as informações não atrapalhem as investigações. Até o momento, o que foi divulgados foram as perícias no veículo e os fardamentos da PM encontrado no mato. A SSP tem convicção que o crime foi executado e planejado por um grupo bem articulado, atuante na criminalidade. A investigação está sob responsabilidade do Cope.
Fonte: Infonet (Victor Siqueira)