Capitão Oliveira lutou para manter Pelotão da Caatinga (Foto: Arquivo Portal Infonet)
O capitão Manoel Oliveira, assassinado a tiros na noite da quarta-feira, 4, em Porto da Folha, há alguns meses buscou apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para impedir a desativação da Companhia Especializada em Operações Policiais em Área de Caatinga [Grupamento da Polícia Militar conhecido como Pelotão de Caatinga].
O assassinato do capitão ganhou repercussão na sessão do pleno do TCE desta quinta-feira, 5, oportunidade em que a conselheira Susana Azevedo revelou que no momento em que houve a ameaça de desativação, o capitão Oliveira manifestou preocupação e esteve reunido com a conselheira e, naquele momento, destacou a importância de manter o Pelotão de Caatinga para combater a criminalidade no Sertão Sergipano.
Os conselheiros reconheceram a atuação do capitão Oliveira, enquanto comandante daquele Pelotão da Polícia Militar, e enalteceram que o capitão semeou a paz no Sertão ao ter uma atuação forte no combate ao crime organizado naquela região. “A paz reinou no Sertão com o Batalhão de Caatinga”, destacou a conselheira Susana Azevedo.
O Ministério Público Estadual de Sergipe também se manifestou em nota, classificando como crime hediondo este assassinato. Na nota, o MPE revela-se consternado com a morte do capitão e cobra do Estado esforço para a elucidação deste crime, com a efetiva punição dos responsáveis. “Parceiro em muitos trabalhos com o MP, o capitão Oliveira desempenhou com responsabilidade, ética e profissionalismo suas funções”, enalteceu o MPE na nota. “Violência deste jaez, promovida contra quem exercia a segurança pública, exige do Estado todo o esforço possível e necessário para o completo esclarecimento dos fatos”, complementa a nota.
Fonte: Infonet (Cássia Santana)
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