Assessor jurídico da AMESE denunciou o problema
Após a denúncia de que o Grupamento Especial Tático de Ações com Motos (Getam) estava operando apenas com 14 motocicletas, o equivalente a 20% do total da frota, o Governo do Estado providenciou o pagamento das faturas e 20 foram liberadas das oficinas.
As motos haviam sido retiradas de circulação após apresentarem problemas mecânicos, como falhas na embreagem, falta de troca de óleo e dos filtros. Porém, apesar de parecer problemas passíveis de resolução num curto espaço de tempo, as motos permaneciam nas oficinas devido ao não pagamento por parte da administração estadual.
O Departamento Estadual de Trânsito (Detran/SE) emitiu nota informando que, após tratativas com a prestadora de serviço de reparo de veículos e também de liberação de recursos da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) para pagamento das faturas, houve a liberação dessas motos e o restante será feito de forma gradativa, conforme o término dos serviços.
“Depois da nossa denúncia parece que o governo pagou alguma coisa e já liberaram 20 motos. À medida que vão pagando elas voltam a operar. Elas estavam nas oficinas com o serviço pronto, mas não eram liberadas por falta de pagamento. Ainda temos 36 paradas”, afirma o advogado Márlio Damasceno, assessor jurídico da Associação dos Militares de Sergipe (Amese).
Assessor jurídico da Amese encaminhou a denúncia ao Ministério Público. Segundo Márlio, a empresa estava sem receber há dois meses e desde o mês de abril as motos eram recolhidas sem a devida manutenção.
Além do desfalque das motos, as unidades do Getam situadas nos municípios de Simão Dias e Itabaiana tiveram ainda dois veículos, modelo Amarok, recolhidos pela locadora também por falta de pagamento.
“Tivemos ciência de que as duas caminhonetes Amarok, que são locadas e pertencem ao Getam de Aracaju, foram recolhidas por falta de pagamento. São fatos graves que estamos denunciando para que não tornem a ocorrer”, pontuou Márlio.
O Getam possui hoje 70 motocicletas para a realização do trabalho ostensivo em todo o Estado, porém, em funcionamento estão apenas 34. A equipe do JC tentou entrar em contato com o assessor de Comunicação da Polícia Militar, major Fábio Machado, para que comentasse sobre o problema, mas ele não atendeu as ligações.
Fonte: Jornal da Cidade (Diego Rios)
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