Peritos oficiais do Estado de Sergipe estiveram na manhã desta quarta-feira, dia 6, no plenário da Casa Legislativa de Sergipe (Alese) com o objetivo de fazer ampla apresentação sobre trabalho que vem sendo desenvolvido pela classe. De acordo com Thayse Freitas de Jesus, que é perito criminal da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Sergipe (SSP), além de outras questões, a classe de peritos oficiais vem sofrendo com problemas de estrutura predial e de baixo salário. A presença dos peritos na Assembleia Legislativa é uma propositura da deputada Estadual, Gorreti Reis (PMDB).
“A perícia no Estado ficou esquecida. Em 2014, mediante concurso público, com a entrada de novos peritos, novas áreas começaram a funcionar e novos exames foram feitos. Entretanto, temos problemas estruturais, como prédios inadequados. Sem falar que sofremos com o pior salário do ramo no Brasil”, indignou-se.
De acordo ainda com a perito, atualmente o Estado de Sergipe tem, em média, 50 peritos no exercício da profissão. Os peritos oficiais estão distribuídos em três institutos no Estado. São eles: o Médico Legal, O de Pesquisa Forense e o de Criminalística. “Nesses institutos os peritos atuam em três categorias de peritos, sendo o de perito Criminal; o Médico Legista; e o Odonto Legista”, explicou Thayse Freitas, ressaltando sobre uma inconstitucionalidade que está sendo protestada pela classe. “É ilegal realizar a transposição de um cargo auxiliar, que é de nível médio, para o cargo de perito oficial, que é vedado pela Constituição Federal.
Foto: Jadilson Simões
Fonte: Alese
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