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O Ministério Público de Sergipe pediu investigação sobre o caso do abastecimento de veículos inexistentes da Polícia Militar. O inquérito policial militar foi aberto pela Promotoria de Controle Externo da Atividade Policial.
O inquérito é um desdobramento da investigação sobre o desvio de combustíveis da frota da Corporação, iniciada pela Secretaria de Segurança Pública e pela Corregedoria Geral da PM, após uma denúncia anônima registrada ano passado e encaminhada à Justiça Militar.
De acordo com a denúncia, o cartão Rede Vale Card, utilizado para debitar o valor do combustível que abastece as viaturas, estava sendo utilizado irregularmente e o valor era devolvido para os militares.
Após oitivas realizadas este ano na 6ª Vara Criminal sobre o caso, o processo foi desmembrado pelo promotor do Controle Externo da Atividade Policial, João Rodrigues Neto, que solicitou a instauração para investigar de quem partiu a autorização para que a empresa, que administra o cartão, criasse oito cartões de veículos com placas sem registro no Departamento Estadual de Trânsito de Sergipe (Detran/SE), nem de outros estados.
Segundo o promotor, a pessoa que acessou o sistema já foi identificada, porém ainda não se sabe se ela foi a responsável por autorizar ou se a determinação partiu de outro membro da PM.
A promotoria também se manifesta no inquérito sobre os questionamentos da defesa do sargento Robertson Souza Silva, um dos investigados, que no pedido de anulação do processo alegou que um dos oficiais que preside o Conselho Militar fez parte da Corregedoria da PM entre os meses de agosto e dezembro, época em que houve a descoberta dos desvios, e teve acesso ao inquérito antes da denúncia ser formalizada pelo Ministério Público.
Para o promotor João Rodrigues Neto, o oficial não levanta suspeitas de envolvimento no caso.
Com informações da TV Sergipe
Fonte: F5 News
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