Audiência ocorre na 6ª Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju (SE) (Foto: Michele Costa/TV Sergipe)
Foi suspensa a audiência, que começou por volta das 8h30 desta quarta-feira (6), na 6ª Vara Criminal do Fórum Gumersindo Bessa, em Aracaju, referente a última oitiva para ouvir as testemunhas de acusação [dois policiais militares e uma frentista] no caso que envolve o desvio de dinheiro para abastecer veículos da Polícia Militar de Sergipe.
De acordo com o advogado Aloísio de Andrade Vasconcelos, que faz a defesa do sargento Robertson Souza Santos, suspeito de desviar no suposto esquema cerca de R$ 57 mil, o juiz Edno Aldo Ribeiro de Santa entendeu que não podia continuar os trabalhos sem entender se a presença do major Vitor Anderson, na época corregedor auxiliar da PM, de agosto a dezembro de 2017, se havia quebra de imparcialidade na avaliação dos fatos com a participação do militar na comissão que investiga o caso.
“O major vai se manifestar, depois o Ministério Público emite o parecer e só estão o juiz vai decidir se houve ou não imparcialidade do major. Na audiência, a defesa arguiu o impedimento”, explica o advogado Aloísio de Andrade Vasconcelos.
O réu
O sargento Robertson Souza Santos, está preso que desde fevereiro no Presídio Militar (PRESMIL), suspeito de desviar no suposto esquema cerca de R$ 57 mil, entre os meses de julho e novembro de 2016, utilizando cartões de abastecimento da corporação.
Neste caso, ainda deve ser ouvido um policial que se encontra em Portugal, fazendo mestrado, através de Carta Rogatória, que é um instrumento jurídico internacional em que um país consegue cumprir um ato judicial.
Entenda o caso
O inquérito foi aberto em janeiro pela Polícia Militar após uma denúncia anônima realizada em 2017. Em fevereiro, a Justiça Militar acatou o pedido do Ministério Público Estadual e determinou a prisão preventiva do sargento Robertson Souza Silva.
Fonte: G1SE (Anderson Bargosa)
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