Henri Clay Andrade: “Os advogados e as advogadas votam de forma racional”
Não adianta intrigas. Tais como as que tentam dizer que ele queria mesmo era disputar a permanência na Presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, secção de Sergipe. Ou que queria ser conselheiro federal e que daria as costas para a candidatura do seu vice-presidente Inácio Krauss à Presidência da OAB/SE, em eleição no dia 19 deste mês.
O atual presidente da OAB/SE, Henri Clay Andrade, não só veste totalmente a camisa da candidatura do seu vice-presidente, Inácio Krauss, à sua própria sucessão, como aponta que é ele quem melhor personifica e encarna o advogado sergipano mais preparado do momento para tocar o projeto da suposta nova Ordem.
“Para mim, Inácio Krauss é um líder da nova geração de advogados sergipanos, e esse é o momento da renovação. Ele está mais do que preparado para conduzir esse processo natural de renovação, agregando novas lideranças, mais mulheres e mais jovens em espaços de direção na OAB”, diz um Henri Clay Andrade menos avaro e mais aberto ao “reconhecimento do outro”, como se a campanha pela disputa de uma vaga de senador tivesse destravado nele algo a mais de mais generoso.
O discurso mesmo que linca Inácio Krauss ao “processo natural de renovação” da Ordem parece ser uma encarnação direta da campanha do Senado, cuja eleição do delegado Alessandro Vieira senador é um ícone. Será que HC, como os mais íntimos nominam Henri Clay, estaria mesmo mais humanizado? Mais ou não, toda fala que ele desenvolve hoje é de puro alinhamento com a necessidade de fazer do seu vice seu sucessor. E, óbvio, aplicar cotoveladas nos dissidentes Arnaldo Machado e Carlos Augusto Monteiro Nascimento, os dois demais candidatos.
“Nós temos em Inácio Krauss um advogado militante, atuante, corajoso e agregador. Essas qualidades que vislumbro em Inácio Krauss, ele já as provou quando foi presidente da Caase e ali instituiu o auxílio-maternidade para as advogadas, integrou a advocacia com o esporte, foi o criador da grande Corrida da Advocacia Sergipana e criou o Gabinete de Informática da Advocacia Sênior. Ele foi um grande gestor na Caase. Tanto que se legitimou para ser vice-presidente da OAB”, diz HC.
Na lógica política e cartesiana do “novo” HC, IK – esse é outro apelido posto pela advogaiada - encabeça uma chapa nos moldes das que ganham bem a eleição da Ordem. “Pela minha experiência de tantas eleições, as disputas da OAB de Sergipe são um processo liderado por chapas e não só por um candidato. Portanto, quem ganha eleição na OAB é a chapa mais competitiva. Aquela que se compõe com maior capilaridade de representação e a que tem um presidente capaz de atender às demandas coletivas. E tudo isso eu vejo na Chapa 3. São 82 colegas da advocacia que compõem bem essa chapa”, diz HC.
“Portanto, a Chapa 3 é bastante competitiva e com perspectivas reais de vitória no dia 19. Como vice, Inácio participou ativamente da nossa gestão como um gestor crível. Veja: nesses três meses da minha licença, ele assumiu e passou pelo grande teste. Exerceu uma atuação dinâmica e com firmeza em nome das prerrogativas. Nesses três meses, inaugurou 12 salas dos advogados nos fóruns do interior de Sergipe e construiu o estacionamento rotativo para os advogados ao lado da sede de Aracaju e ainda realizou dois desagravos públicos como defesa corajosa das prerrogativas da advocacia”, diz HC.
“No geral, analisando de forma bem racional, fizemos uma gestão muito exitosa. Uma gestão realizadora, superavitária e democrática. Essa gestão conseguiu agregar, como nunca, as mulheres advogadas, a jovem advocacia, sem esquecer da geração da chamada advocacia sênior. A mais experiente. Foi uma gestão que funcionou com 33 comissões. É bastante dinâmica, ativa. Que realizou, que equilibrou as contas e fortaleceu a OAB. Os advogados e as advogadas sergipanos têm consciência do que foi conquistado por essa gestão e votam de forma racional”, afirma Henri Clay.
Fonte: JB Política
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