quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

BELIVALDO CHAGAS REVELA SITUAÇÃO DIFÍCIL DO ESTADO E NÃO PERMITIRÁ CONCESSÕES.


O governador Belivaldo Chagas (PSD), em seu discurso de posse, nesta tarde de terça-feira (01/01/2019), pode ser considerado no mínimo sincero. Poderia se admitir como contundente, mas a conclusão é que deixou uma mensagem de exigência pela transparências e, acima de tudo, da honestidade e do combate rigoroso à corrupção e “não fará concessões às comodidades”, deixando claro que não vai permitir a participação na folha daqueles que não trabalham.

Muito emocionado, o governador Belivaldo Chagas chegou às lágrimas duas vezes: uma quando citou a mãe, D. Belizana, e outra quando se referiu ao ex-governador Marcelo Déda. Ele, enttretanto, foi firme ao afirmar que “não teremos dias fáceis” e lembrou que “o País ainda não se recuperou” da crise econômica, financeira e social e deu a deixou claro que essa situação repercute diretamente em Sergipe. Disse que “nunca falseou a verdade’ e fez um apelo para a sociedade entenda o momento de dificuldade em que vive o Estado.

Belivaldo Chagas anunciou que Sergipe tem um “déficit na ordem de R$ 500 milhões” e que precisa a compreensão para superar as dificuldades que se apresentam, esperando com isso contar com o entendimento da população, de políticos e demais integrantes dos demais poderes – Legislativo e Judiciário – para que consiga superar as dificuldades, principalmente na questão do desemprego, que o incomoda muito.

Ainda em seu discurso, Belivaldo Chagas disse que vai buscar o fortalecimento da classe empresarial e revigorar a construção civil, para que consiga superar essas dificuldades. Lembrou que estará atuando junto ao Governo Federal para que a Fafen se mantenha funcionando, para fortalecer a economia e evitar o desemprego que começa a chegar a níveis alarmantes: “tudo será feito para vencer obstáculos produzido pela crise que nos atinge, proveniente da situação do País”.

Para o governador, a mudança na política e no estilo administrativo “é uma vontade coletiva” e assumiu que “vai lutar para que essas mudanças aconteçam”, mas que para isso terá que adotar “ações que mexam com as corporações”, no trato rígido aos interesses meramente político políticos, e sugeriu que os poderes juntos promovam um esforço para vencer a crise.

Referiu-se à oposição como essencial à democracia, desde que demonstre “firmeza nas críticas”, deixando claro que os ranços políticos e ideológicos não devem prevalecer em um momento que todos devem se unir para solucionar problemas graves do Estado, dentro da visão de cada tendências que atuará na fiscalização ao Governo.

Para Belivaldo, a transparência será “essencial em seu Governo” e anunciou a criação da Secretaria da Transparência, que vai exigir a participação de todos para evitar o uso de caixas pretas e comodidade nos serviços públicos, sem fazer exceções.

Belivaldo não fez críticas diretas ao ex-Governo do presidente Michel Temer (MDB), mas disse que ele terminou e nós “não temos nada a agradecer”. Disse que o presidente empossado, Jair Bolsonaro, chegou ao Planalto pela vontade democráticas e anunciou que “teremos uma relação republicana com o Governo Federal: o que depender de Sergipe ele terá”, disse.

Quanto à vice-governadora Eliane Aquino, Belivaldo disse que “foi uma exemplar aquisição, um complemento virtuoso para o sucesso de um projeto ao qual aderiu o povo sergipano. Eliane é, efetivamente, um dos motivos fortes dessa adesão” e acrescentou que “juntos eu e Eliane iremos buscar aqueles sorrisos que Déda sabia, não iria vê-los. Mas que eram a inspiração e a força guiando os seus últimos passos”.

Fonte:  Faxaju (Diógenes Brayner)

Nota do blog:  Mas quando candidato Belivaldo Chagas não dizia que o governo já estava diferente? Como perguntar não ofende:  diferente em que? Difícil está a situação do servidor público estadual, parte recebendo com atraso, 13º parcelado, sem reajuste e reposição salarial a anos.

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