segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

"QUEBRADEIRA" DO GOVERNO E O SILÊNCIO ENSUDERCEDOR DOS FISCALIZADORES.


O Governador de Sergipe, antes de ser empossando, no último dia 1º, deu uma declaração bombástica, noutras palavras: O Sergipeprevidência está falido, cujo rombo financeiro é de R$ 250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões).

Antes mesmo de fazer auditoria para investigar os motivos e os responsáveis por tamanho rombo do Regime de Previdência do Estado, o Governador pediu autorização (e recebeu) da Assembleia Legislativa para contratar empréstimo bancário de até R$ 400 milhões, dando como garantia supostas receitas de Royalties que sequer tem certeza que serão arrecadadas nos próximos quatro anos, haja vista que a Petrobras foi embora de mala e cuia de Sergipe.

Diante de tamanho déficit financeiro da Previdência Estadual, soa entranho o silêncio ensurdecedor do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da própria Assembleia Legislativa, que assistem a tudo e ficaM aí parado “com cara de veado que viu caxinguelê”, como já musicado por Raul Seixas…

Ora, tais órgãos fiscalizadores dos atos do Poder Executivo devem uma explicação plausível ao povo de Sergipe: qual é o poder ou órgão público que faliu a Previdência do Estado? Teria sido a incompetência administrativa, o pagamento de aposentadorias e pensões, sem a respectiva contribuição do próprio Estado e de seus beneficiários? Teriam sido desvios de recursos? Enfim, qual a causa desse descalabro?

A título de sugestão ao Governador, diante da negligência dos órgãos fiscalizadores e da incompetência administrativa do Poder Executivo, seria o caso de extinguir o Sergiprevidência e entregar a massa falida ao INSS?

Alto lá! Dirão muitos poderosos! Pro INSS, não! Lá tem auditoria da Receita Federal e do Tesouro Nacional, perante os quais as “traquinagens” da Previdência Estadual poderão ser descobertas!

Com a palavra o Ministério Público de Sergipe!

Fonte:  blog do jornalista Cláudio Nunes

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