quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

VIGILANTES TERCEIRIZADOS FAZEM MANIFESTAÇÃO NA EMDAGRO.

Manifestantes interditam acesso à Emdagro (Fotos: Portal Infonet)

Os vigilantes terceirizados que prestam serviços à Secretaria de Estado de Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) e à Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) continuam em greve e, nesta quarta-feira, 16, os manifestantes estão mobilizados na avenida Carlos Rodrigues, no bairro Capucho. Os grevistas queimaram pneus e fecharam um trecho da avenida, impedindo o acesso dos servidores à sede da Emdagro. Na terça-feira, 15, os grevistas realizaram ato na porta da Seduc.

O diretor de comunicação social do Sindicato dos Vigilantes do Estado de Sergipe (Sindivigilante), Genilson Pereira, informou que a categoria está sem receber salários, referentes aos meses de novembro e dezembro do ano passado, sem perspectiva da data de pagamento da remuneração relativa ao mês deste mês. De acordo com o sindicalista, são 80 vigilantes que prestam serviços à Emdagro e outros 190 lotados na Emdagro, que continuam com pendências financeiras enfrentando sérias dificuldades econômicas devido ao atraso do pagamento dos salários.

Exercício financeiro

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) informou que os repasses para o custeio de secretarias e órgãos públicos estão suspensos porque o exercício financeiro do ano de 2019 ainda não foi aberto. A assessoria informa que os repasses estão sendo feitos regularmente, mas o montante de recursos disponíveis não são suficientes para pagamento de todas as faturas referentes aos contratos que as instituições públicas possuem.

Há uma perspectiva, conforme a assessoria, da situação ser regularizada até a sexta-feira, 18, mas ainda não há segurança. A abertura do exercício financeiro de 2019 deve ocorrer até o final do mês. Enquanto o exercício financeiro não for aberto, as faturas em atraso continuarão pendentes, segundo a assessoria. O volume dos débitos, conforme a assessoria, é controlado pelas próprias secretários e órgãos, que possuem autonomia para administrar as finanças de acordo com os repasses feitos pela Sefaz.

Fonte:  Infonet (Cassia Santana)

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