terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

APERTEM OS CINTOS.


O governador Belivaldo Chagas (PSD) reúne, nesta terça-feira, o secretariado para ordenar que apertem os cintos e evitem quaisquer despesas desnecessárias. Esta ordem é natural sempre que um chefe de Executivo toma posse. O difícil é o próprio seguir a orientação ou agir com dureza contra o secretário que gasta além do previsto. A determinação de Belivaldo aos auxiliares diretos soa péssimo para o funcionalismo, que ainda sonhava com um reajuste salarial. Ora, se não tem dinheiro nem para o custeio da máquina, também não há para melhorar a vida dos servidores. Empresários parceiros do governo também temem pelo pior, pois se decretar calamidade financeira, o estado vai demorar ainda mais para honrar os compromissos assumidos. Decididamente, Sergipe está no fim do poço e com pouquíssimas chances de se recuperar economicamente. Lastimável!

Ausência criticada

A ausência do governo sergipano no lançamento, ontem, do pacote anticrime foi criticada pelo senador Alessandro Vieira (PPS). Segundo ele, Sergipe foi o único que não enviou representante à reunião com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, “sem nenhuma justificativa lógica. É preciso desarmar o palanque” sugere. Vieira também lembrou que Sergipe é um dos três estados mais violentos do país e não tem desculpa para permanecer assim: “Vamos continuar cobrando”, promete. Certíssimo!

Pelo ralo

E o conselheiro do Tribunal de Contas de Sergipe, Clóvis Barbosa, ficou injuriado ao saber que o governo não usou corretamente os milhões devolvidos pelo TCE ao Executivo. Em 2017, fruto de uma grande economia, o Tribunal devolveu ao Estado mais de R$ 11 milhões para serem usados em benefício dos sergipanos. Sabe-se hoje que a grana simplesmente evaporou.

Desperdício

Revoltado com tamanho desperdício de dinheiro público, Clóvis Barbosa indaga: “Valeu a pena tanta economia do TCE e assistir estupefato seus recursos esvaírem-se pelo esgoto da ineficiência, insensatez, mediocridade e incompetência? Valeu a pena todo esse esforço para ver projetos que melhorariam a qualidade de vida dos sergipanos serem rasgados, ainda que o Estado tenha recebido mais de R$ 11 milhões para isso?”. Misericórdia!

Fonte:  blog do jornalista Adiberto de Souza

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