O Quartel Central da Polícia Militar, localizado na rua Itabaiana. Entre os problemas encontrados no local estão piso danificado, áreas interditadas, ferragens a amostra, etc. Em março do ano passado, uma bola de concreto que faz parte do muro se desprendeu da estrutura e por pouco não atingiu alunos do Colégio Professor Valnir Chagas, que estavam na calçada.
Para tentar uma solução para o problema, o advogado militante na área militar, Márlio Damasceno, oficiou o procurador-geral de Justiça, Eduardo Barreto D'Ávila Fontes, e solicitou que seja determinada uma vistoria em todo o local por conta do comprometimento da estrutura. “Esse fato que já vem sendo denunciado há cerca de um ano, sem que providências sejam efetivamente adotadas para sanar tais problemas, colocando em risco a integridade física dos policiais militares que trabalham no citado quartel”, denuncia.
Márlio informou ainda que parte do prédio já foi interditado. “O anexo I, que é a parte mais antiga do prédio, já foi fechado pois o piso está cedendo. Como é um prédio antigo, ele está coberto de mofo, infiltrações, com ferragem exposta. O auditório está interditado há mais de um ano. O prédio tem um porão, o piso é de madeira e quando a gente pisa parece que está andando numa cama elástica. Eu estive lá e a situação é preocupante”, lamenta.
O advogado lembra ainda que não é só este prédio que está pondo colocando em péssimas condições. Ano passado ele também denunciou a situação do prédio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv). Segundo Márlio, é inadmissível que policiais militares trabalhem em locais insalubres e que possam colocar em risco a integridade física dos mesmos
“As condições da sede do BPRv já foram denunciadas, a própria Defesa Civil interditou uma parte e orientou a reforma das demais, mas até agora nada foi feito. A mesma coisa agora acontece com o prédio do QCG. Será que vai ser preciso alguém se ferir, acontecer algo grave para poder tomar uma providência em relação a estes locais”, questiona.
O JORNAL DA CIDADE entrou em contato com a assessoria de Comunicação da Polícia Militar para falar sobre o assunto, mas as ligações não foram atendidas.
Fonte: Jornal da Cidade
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