Prédio faz parte do acervo de prédios tombados como patrimônio material do Estado
Piso cedendo, parte do teto caindo, ferragens expostas e rachaduras são alguns dos problemas apresentados em denúncia protocolada na terça-feira (05), pelo advogado Márlio Damasceno ao Ministério Público de Sergipe. No documento, ele pede que o MP realize uma vistoria em caráter de urgência nas instalações do Quartel General da Polícia Militar de Sergipe (QCG/SE).
Segundo Márlio (foto), o problema vem sendo denunciado há cerca de um ano, sem que providências sejam efetivamente adotadas para saná-lo, colocando em risco a integridade física dos policiais militares que trabalham no local.
Construído no início do século XX, o prédio que sedia o QCG, situado à rua Itabaiana, no Centro de Aracaju, foi tombado em maio de 2000 como Patrimônio Material Cultural de Sergipe por meio do decreto Decreto nº 18.775. Mas, sem reforma, os sinais de abandono estão por toda parte.
No local funcionou o antigo Grupo Escolar General Siqueira e para abrigar o QCG um novo prédio foi construído anexo ao antigo, ainda em uso, mas com parte da estrutura comprometida pela ação do tempo.
No início da semana o portal que dá acesso ao anexo I foi interditado, porque parte do piso começou a ceder. A denúncia aponta outros pontos de interdição, por problemas como desabamento de parte do teto ou desprendimento de reboco, a exemplo do auditório e da antiga sala de aprovisionamento.
O advogado destaca também, que em março de 2018, uma bola de concreto que ornamentava o muro do quartel se desprendeu e quase atingiu alunos do Colégio Professor Valnir Chagas que estavam na calçada.
Não é a primeira vez que o advogado Márlio Damasceno solicita ao Ministério Público Estadual (MPE) vistoria em prédio da PMSE. No segundo semestre de 2018, foi solicitada uma vistoria no Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV), que foi parcialmente interditado, e em outras partes sendo recomendadas reformas urgentes. Mas, segundo o advogado, até o momento não foram iniciadas.
O F5 News entrou em contato com a PM, mas até o momento da publicação desta notícia não teve resposta.
Fonte e foto: F5 News (Aline Aragão)
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