O 1º Grupamento (1ºGBM) do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBMSE), sediado na cidade de Aracaju, tendo como uma de suas prioridades de gestão a prevenção de riscos à saúde dos militares, bem como evitar danos ao meio ambiente, implantou no Quartel do Comando Geral uma área de descontaminação e expurgo.
As medidas de biossegurança foram adotadas visando atender às regras estabelecidas pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC-50) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que constituem medidas para evitar danos ao meio ambiente e prevenir acidentes que atinjam profissionais que trabalham diretamente com a exposição aos riscos biológicos, tais como sangue e derivados, secreções e excreções humanas, tecidos, partes de órgãos, peças anatômicas, além de materiais perfurocortantes.
De acordo com o tenente-coronel Max Menêses, comandante do 1º GBM, implementar a biossegurança funciona com a aplicação de medidas que podem ser simples, como a conscientização dos profissionais sobre higienização e técnicas assépticas, bem como o descarte do lixo infeccioso e eliminação ou redução dos resíduos oriundos das ocorrências com incêndio.
“Nosso objetivo é evitar a propagação de agentes nocivos à saúde nas dependências do grupamento, principalmente nos alojamentos e áreas comuns. Já estamos fazendo um trabalho de conscientização com os militares que trabalham no serviço operacional, que ao retornar das ocorrências, caso seja necessário, utilizem a referida área de descontaminação e expurgo, para limpeza dos EPI´s, coturnos, materiais pessoais e equipamentos. Ainda estamos reforçando sobre a importância de depositar os materiais contaminados, principalmente do atendimento pré-hospitalar, no referido expurgo”, declara o tenente-coronel.
O sargento Edivan José, que participou do projeto e implantação, destacou que a área criada pelo CBMSE segue protocolos nacionais, o fluxo é unidirecional, sendo dividida em material contaminado e infectado. “O material contaminado pode ser feita a descontaminação na área onde tem o chuveirão, o lava-olho e o recipiente para colocar roupas, coturnos e outros materiais das guarnições contaminados. Já o material infectado com sangue e secreções corporais, contaminantes e outras substâncias, em decorrência de atendimento realizados nas nossas ambulâncias, deverão ser colocados no expurgo. Cada material tem seu tempo de descontaminação, onde segue-se o protocolo: é retirado, lavado, levado para a secagem, e logo após é embalado, armazenado e depois retornará às viaturas”, explicou o Sargento Edivan.
Para o subcomandante do 1º GBM, capitão Eanes Alves, a área de descontaminação é uma demanda antiga da instituição, a qual é de extrema importância. “A área e o expurgo contribuem bastante para auxiliar o serviço operacional. Nesse sentido, irá colaborar para descontaminar os materiais e levar para as guarnições, para que os militares trabalhem com segurança”, diz.
Fonte e fotos: CBMSE
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