Foto: Jadilson Simões
A morte do advogado Jarbas Feitosa de Carvalho Filho, 33 anos, ocorrido nessa segunda-feira, 11, no município de Aquidabã, preocupa a Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB/SE). Para a Ordem, atacar um advogado incorre em atentar a democracia, a cidadania e, por isso, espera-se uma resposta rápida da polícia para apresentá-la à sociedade.
“O advogado representa a cidadania, é a voz da cidadania. E um ataque desse, independentemente do que seja, pelo exercício profissional ou não, é um ataque à democracia. É preocupante, a OAB se preocupa. No Brasil tem ocorrido um número crescente de atentados contra advogados e advogadas, mas nós temos que estar alertas e cobrar segurança ao Governo do Estado”, diz o presidente da OAB/SE, Inácio Krauss.
Krauss pontua ainda que os sergipanos devem ter segurança para evitar que um fato violento ocorra. Ele frisa que a segurança não deve existir apenas quando uma tragédia aconteça. “Cobramos também uma ação preventiva, um efetivo maior de policiais militares nas ruas para que a figura do policial militar seja vista com respeito pela população. Quando um marginal pensar em cometer um crime, ele vai saber que será punido. A cobrança é de ações preventivas para que esses casos não aconteçam”.
A OAB espera, agora, a apuração e a resolução do crime. “Não podemos mais conviver com crimes sem solução. Essa ideia de que existe crime perfeito deve ser retirada do vocabulário. A Polícia Civil tem que ter em sua consciência que todos os crimes precisam ser desvendados. Acabar com essa história de crime perfeito. Precisamos de uma investigação coerente, com provas, para que seja apresentada uma solução. E foi justamente para isso que nos reunimos com o secretário de Segurança Pública, João Eloy, para cobrar celeridade na investigação”.
Questionado sobre a existência de desrespeito e ataques a outros advogados sergipanos seja durante as atividades laborais ou fora delas, o presidente da OAB não detalhou a existência de situações, mas confirmou que ocorrem alguns casos isolados, mas que quando são informados a OAB, a Comissão de Prerrogativas é informada para fazer o acompanhamento.
“Não adianta intimidar a OAB! Não adianta querer calar a OAB e a advocacia. Nós não seremos intimidados. Agiremos sempre no nosso dever institucional e sempre na nossa linha de defesa, até porque somos uma instituição histórica, a sociedade sabe da nossa história. Agiremos sempre firmes, sem ódio e sem medo”, avisou o presidente da OAB/SE, Inácio Krauss.
Fonte: Jornal da Cidade (Gracy Andrade)
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