Belivaldo disse também que não pode conceder aumento salarial aos servidores do Estado porque o momento está muito ruim. “As dificuldades estão grandes, mas vamos conseguir. Não tenho hoje reservado para o décimo nem para a folha, como vou dar aumento”, questionou.
Hospital do Câncer – Sobre o Hospital do Câncer, cujo terreno está localizado no Centro Administrativo, no bairro Capucho, e onde já foram investidos cerca de R$ 14 milhões só na terraplanagem, o governador informou que um novo projeto arquitetônico está avançando por meio de parceria com o Hospital de Câncer de Barretos.
Belivaldo disse que há cerca de três semanas recebeu arquitetos do Hospital de Barretos e discutiram modalidades de licitação e um novo projeto arquitetônico, menor que o original. “Estou na expectativa de que até dezembro tenhamos todos os projetos complementares resolvidos para que a gente entre com o processo de licitação, que está se encaminhando para ser no Regime de Contratação Direta, RDC”, explicou o governador.
Sobre o CIC, ele disse que o compromisso é concluir a obra no máximo em seis meses para depois fazer o Centro de Convenções funcionar na base de Parceria Público Privada. Segundo o governador, este tem sido o caminho em outros estados, a exemplo do Piauí, onde há 32 PPPs em funcionamento. “Precisamos tirar esse peso do Estado. O Estado não tem que estar tomando conta de parque, de orla, de rodoviária, de CIC de muita coisa, é muito peso sem necessidade, e o caminho das PPPs é para isso”, falou.
Frases ditas – O governador disse que em momento algum se arrepende de ter usado como slogan de campanha que “chegou para resolver” e mais recentemente no episódio do suicídio do empresário Sadi a expressão “vida que segue”.
Sobre o slogan, Belivaldo afirmou que tem resolvido o que se propôs a resolver e citou a questão da segurança e da saúde. “O pior cego é o que não quer ver. É natural que a cobrança exista, e há muitas coisas que não dependem só da gente, depende da economia, de uma série de fatores, mas, eu cheguei para resolver e estou resolvendo”, explicou ao anunciar o lançamento do Pacto Sergipano pela Educação na quinta-feira, 29.
Quanto à morte de Sadi Gitz, no dia 4 de julho, disse que falou sem o interesse de atingir ninguém e que talvez tenha sido mal interpretado. “Quando disse ‘vida que segue’ foi no dia a dia da gente, não critiquei o fato de o cidadão ter cometido aquele ato. Nunca tive problemas com o cidadão Sadi. Trinta dias antes nos encontramos no aeroporto e trocamos ideias, 15 dias antes ele esteve no Palácio conversando com o secretário Felizola, enfim lamentável, o cidadão estava em depressão. Eu respeito as pessoas, sou um cristão, um cidadão temente a Deus. Jamais iria tripudiar. A vida segue para nós e para ele em outra dimensão. Não me respeitaram nem a minha dor, mas a gente perdoa, porque tem gente que não sabe o que diz, desabafou o governador.
Ele explicou ainda que, no momento do tiro, ficou sem reação e logo em seguida decidiu suspender o evento e afirmou que os decretos e projeto de lei foram assinados minutos antes da morte do empresário.
Cassação – O governador voltou a afirmar que está com a consciência tranquila e que irá recorrer da decisão do TRE-SE de cassar o mandato da chapa Belivaldo x Eliane no último dia 19. “Decisões são reformadas e se mantêm também. Estou com a consciência tranquila, continuarei governador”, disse.
Segundo Belivaldo, a decisão lhe deu mais força para continuar no trabalho. “Não tenho apego a cargo, nem a poder, mas quero dizer que não parei um minuto sequer, quem conhece Belivaldo sabe a resposta, eu não baixo a cabeça por nada nesse mundo, fui eleito pelo povo pra representar Sergipe e eu lutarei até o fim”, assegurou.
Fonte: Fan F1
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