Marco Queiroz: agilizando ações que atendam ao Estado e aos servidores
O secretário de Estado da Fazenda de Sergipe, Marco Queiroz, garantiu à Coluna Aparte nesta segunda-feira, 4 de novembro, que o Governo do Estado está fazendo de um tudo para pagar, ainda dentro deste ano, o décimo terceiro dos 73.668 servidores estaduais entre ativos e inativos (ou aposentados). Ele aposta que isso será viabilizado.
“O governador Belivaldo Chagas já garantiu que não pensa, jamais, em não pagar o décimo terceiro aos servidores. O Governo vai encontrar caminhos para manter o pagamento a todos, mesmo que precisemos repetir a fórmula do ano passado”, diz o secretário da Fazenda.
Sob o arco de responsabilidade direta do Governo de Sergipe hoje há 39.068 trabalhadores da ativa e 33.700 aposentados, compondo os 73.668 do quadro geral. “A folha de pagamento para esse efetivo de pessoas, contando com o aporte feito para cobrir o déficit da Previdência Social do Estado, é de R$ 260 milhões por mês”, diz Marco Queiroz.
Mas que “fórmula do ano passado” passado é essa de que fala Marco Queiroz? “O nosso planejamento está sendo viabilizado junto ao Banese numa operação similar à que fora feita em 2018 para pagar o décimo terceiro. E o que fizemos no ano passado? Ali o Governo aprovou uma lei na Assembleia Legislativa, a 8.476, autorizando um abono para os servidores, que foi equivalente aos juros que eles tiveram que pagar pelo adiantamento do décimo através do Banese”, informa Marco.
Mas o secretário de Estado da Fazenda ainda sonha e espera o soar de outros gongos até o final do ano. Ou seja, com recursos de outras matrizes que possam ajudar o Estado a cumprir suas atribuições e obrigações perante os servidores no campo do décimo.
“Hoje, se entrar um dinheiro extra, como o bônus da cessão onerosa do pré-sal, isso pode mudar. Se ele sair para breve, vamos adiantar uma parte do décimo. Mas não estamos esperando somente a definição do bônus da cessão onerosa. Estamos nos virando para tentar aumentar a arrecadação do Estado. Veja que estamos fazendo um refis (programa de refinanciamento) no IPVA, um refis no ICMS, tudo isso para tentar aumentar a arrecadação do Estado”, diz o secretário.
“O que podemos garantir, repito, é que se isso não for o suficiente o governo vai buscar os recursos via o mesmo modelo do ano passado. Ou seja, junto ao Banese. O Banese faz uma operação de crédito, cobra os juros e o governo paga esses juros em forma de abono concedido a esses servidores. Nosso planejamento é, se necessitar, replicar isso este ano. O servidor não perde nada com isso”, diz.
Foto: Jadilson Simões
Fonte: JL Política
E se o servidor não tiver vínculo com o Banese, se fez portabilidade pra outro banco?
ResponderExcluir