Na oportunidade, o Comando Geral garantiu apoio à campanha abraçada pela Asimusep: ‘Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres
Com a finalidade de debater propostas de melhorias para as mulheres da Polícia Militar do Estado de Sergipe, o comandante-geral, coronel Marcony Cabral, recebeu representantes Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep), na manhã dessa quarta-feira, 4, no Quartel do Comando Geral (QCG). Na oportunidade, o Comando Geral garantiu apoio à campanha abraçada pela Asimusep: ‘Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres’.
“No dia de hoje tivemos a satisfação de receber a direção da Asimusep, que está com uma campanha importantíssima, não só em nível de policiais militares femininas, mas estão capitaneando uma causa extremamente relevante para o estado de Sergipe: ‘Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres’. Então, parabenizo a Asimusep”, frisou o coronel Marcony.
“Nesse encontro também tratamos sobre temas que interessam o público feminino da Polícia Militar. A partir dessa reunião estaremos renovando portarias que facilitam a realocação de policiais, que estejam amamentando ou tenham filhos menores, para locais de trabalho próximos as suas residências, se assim convier a elas”, destacou o coronel Marcony .
O comandante-geral ainda pontuou a respeito de uma campanha que será promovida no Cfap, através do que foi deliberado no encontro. “A campanha servirá para que as policiais que estão chegando tenham esse contato com a Associação Integrada de Mulheres, para que elas possam entender a dinâmica da presença importante da mulher na Polícia Militar. Incluindo também, visitas aos batalhões com a finalidade de adequar as instalações que ainda não foram ajustadas à presença feminina, por meio da intervenção da PM-4, garantindo melhores condições de trabalho para elas”, afirmou.
“As diversas ações combinadas aqui, através da iniciativa da associação, com a representação da subtenente Elisângela e da sargento Svetlânia, favorecem um clima mais harmônico na Instituição, afinal, somos todos policiais militares e precisamos respeitar as especificidades do trabalho feminino, para que elas possam desenvolver as suas ações na PMSE da melhor forma possível. E refirmamos que as mulheres são todas muito bem vindas e temos muito orgulho da presença feminina na Polícia Militar do Estado de Sergipe”, concluiu o coronel Marcony.
De acordo com a subtenente Elisângela, presidente da Asimusep, durante o encontro foi estabelecido um diálogo direto com o Comando da Corporação, com a finalidade de debater demandas das policiais em busca de mais valorização e respeito as especificidades femininas na PMSE.
As representantes da Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe também ressaltaram a importância do apoio do comandante-geral da Polícia Militar, que demonstrou sensibilidade e engajamento com relação ao combate a violência contra a mulher, para a redução efetiva dos índices alarmantes.
Nessa perspectiva, a Asimusep, em parceria com o SESI e a Federação de Tiro Esportivo estão promovendo o 1º Passeio Ciclístico dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, no próximo sábado, 7, a partir das 15h, com saída prevista para as 16h, do G Barbosa do Conjunto Orlando Dantas . Com expectativa de reunir 200 participantes, o passeio faz parte de uma vasta programação elaborada em conjunto com diversas entidades, como a OAB, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público, o Comitê de Desarmamento, entre outras.
A campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” é uma mobilização global da sociedade civil. A ação acontece todos os anos, entre 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, e 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
Para a subtenente Elisângela, a associação abraçou a causa para sensibilizar à sociedade sergipana que se engaje por uma solução na questão da violência contra a mulher, com atenção especial ao papel do homem. “É necessário que os homens sejam protagonistas nesse processo de combate a violência contra a mulher”, enfatizou.
A sargento Svetlânia destacou que esse ato simbólico serve para levantar a pauta da necessidade de acabar com o violência contra a mulher, reforçando a cultura do respeito e o engajamento dos homens pela causa. “Nesse sentido, só temos a ganhar, pois os homens são parte do problema e devem fazer da solução”.
Fonte e foto: PMSE
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