O deputado estadual, Capitão Samuel (PSC) declarou na sessão da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) desta terça-feira, 3, que seguirá o posicionamento do Partido dos Trabalhadores (PT) na votação do projeto de reforma da previdência, que deverá ser enviado pelo governador Belivaldo Chagas (PSD).
“Neste projeto que está para chegar, vou continuar seguindo o governo, a diferença é eu vou seguir o governo PT. O PT está no governo desde 2006, aquilo que o PT como partido governista defender de bom para o governo dele, eu estarei aqui para discutir”, ironizou Samuel.
Samuel provocou reação dos professores ligados ao Sintese, que estavam nas galerias da Alese, ao afirmar que ficou admirado de ver o colega de parlamento Zezinho Guimarães (MDB) ser aplaudido quando defendeu uma proposta de reforma com taxação maior para os que ganham mais e menor para os que ganham menos.
“Esse aplauso vou levar para Bolsonaro. O que vossa excelência falou foi da reforma de Bolsonaro, que taxou quem ganha mais com 22% e taxou 7,5% quem ganha menos. Hoje recebemos aplausos até de nossas professoras”, voltou a ironizar.
Após reação negativa dos sindicalistas, Samuel cobrou deles um comportamento coerente. Para o deputado, os sindicalistas reclamam da perda de direitos e depois votam pela continuidade dos governos que, segundo ele, retiraram direitos dos trabalhadores.
“Em 2006 entrou o governo do PT, Déda, quem acabou com a carreira dos professores? O governo Marcelo Déda. Quando chegou a eleição estavam todos pedindo a continuidade do governo. Seguimos defendendo os servidores, outros fatos acontecendo e, em 2014, todos estavam pedindo a Jackson Barreto para continuar o projeto. São coisas assim que eu não entendo nos sindicatos”, afirmou Samuel.
Fonte e foto: Fan F1
Nenhum comentário:
Postar um comentário