Policiais civis que atuam na capital e interior sergipano estiveram reunidos em Assembleia Geral Ordinária na manhã de ontem, 04, no auditório da Academia de Polícia Civil (Acadepol), para deliberar sobre diversos pontos de interesse da categoria: apresentação dos projetos do Sinpol/SE encaminhados ao Governo de Sergipe atrelada à necessidade de uma campanha salarial; luta nacional dos policiais civis em favor da PEC Paralela da Previdência nº 133/2019 (aposentadoria); e evento comemorativo dos 30 anos do sindicato. A reposição inflacionária em atraso devida pelo Governo também foi destaque na discussão.
“Encaminhamos ao Governo do Estado, por meio do presidente da Assembleia Legislativa, projetos que tratam do auxílio-alimentação, auxilio-saúde, reestruturação da nossa carreira e da reposição inflacionária. Até o momento o governador Belivaldo não apresentou encaminhamento de nossas demandas nem do que ele mesmo se comprometeu ano passado com agentes, agentes auxiliares e escrivães da Polícia Civil. Os policiais civis conhecem o potencial profissional que têm, por isso toda essa revolta. Podemos voltar a ter o melhor salário do Brasil, ser referência, mas por enquanto não é esse o cenário que se apresenta. O Governo de Sergipe aparenta entrar o ano novamente sem dar atenção ao trabalho daqueles que protegem o cidadão diariamente”, destacou Adriano Bandeira.
Diante do descaso do Governo, os policiais civis propuseram uma paralisação de alerta para o próximo dia 19 de fevereiro. Nesta data, todas as atividades realizadas por agentes, agentes auxiliares e escrivães da Polícia Civil deverão ser suspensas durante 24 horas. “Os policiais civis não abandonarão a população. É o Governo que está abandonando, na medida em que não valoriza aquele profissional que investiga e soluciona crimes que acontecem nos 75 municípios. Não há estado governado de forma séria e eficiente se a Segurança Pública não for tratada com prioridade. As pessoas se sentem inseguras, os policiais civis desmotivados e os crimes continuam ocorrendo. Então agora em 2020 mais do que nunca os policiais civis lutarão por respeito pela profissão que escolheram seguir”, completou Adriano Bandeira.
Na oportunidade, a categoria também se somou à mobilização nacional da PEC Paralela da Previdência nº 133/2019, que trata da aposentadoria do policial. Em todo o país estão ocorrendo ações simultâneas neste dia 4 de fevereiro coordenadas pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). O objetivo é lutar por uma aposentadoria digna para os profissionais que arriscam as vidas diariamente em defesa dos cidadãos no combate à criminalidade e violência. Outras ações nacionais ocorrerão ao longo do mês com participação do Sinpol/SE e seus filiados.
Por fim, a categoria também debateu sobre a necessidade de comemorar os 30 anos do sindicato no dia 30 de maio, data de aniversário do Sinpol/SE. Nos próximos dias o sindicato informará sobre os eventos que integrarão a marcante data para os filiados. A expectativa é que os eventos ocorram no mesmo dia. “Por mais que a categoria esteja indignada com o Governo, não podemos deixar de reconhecer a trajetória de luta do sindicato ao longo de 30 anos. Lutar por melhorias com sindicato atuante já é difícil, imagine sem a existência da nossa entidade sindical. É por incentivo também da própria categoria que faremos eventos que vão marcar positivamente a história do nosso sindicato. Em breve a categoria receberá informações detalhadas sobre esses eventos e como devem proceder, mas adiantamos que nosso objetivo é a valorização dos policiais civis filiados, seus familiares e apoiadores da nossa incansável luta”, finalizou o presidente do Sinpol/SE.
Fonte: SINPOL/SE
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