Charge: blog do Cobra
Em todo período eleitoral, como o que teremos este ano, surgem campanhas contra a compra de votos, orientando o povo para não aceitar propostas indecorosas e advertindo os políticos sobre as punições aplicadas a quem tenta corromper o cidadão. Talvez para ser simpático à população, ninguém admite que também existe, por parte do eleitor, um clientelismo explícito. Quando muitos se aproximam do candidato, o fazem pensando em levar vantagem pessoal. E os pedidos são os mais diversos, desde emprego até dinheiro mesmo. É uma hipocrisia negar que, em muitos casos, a proposta de venda do voto parte do eleitor e é feita diretamente ao político. Ora, enquanto houver um mercado para a venda, haverá sempre alguém disposto a comprar. O lastimável nisso tudo é que os candidatos sérios, dispostos a trabalhar em favor da coletividade, que não aceitam o jogo da compra de votos, acabam sendo derrotados. Claro que é necessário punir os maus políticos, mas enquanto parte do povo continuar vendendo a consciência por alguns trocados, o comércio de votos permanecerá florescente. Só Jesus na causa!
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