Belivaldo Chagas justificou que a reabertura do comércio implicaria em quantidade maior de pessoas nas ruas.
Diante do aumento dos casos do novo coronavírus, o Governo de Sergipe manteve a decisão de deixar o comércio fechado. O fato aconteceu na última segunda-feira, 30, durante reunião com empresários sergipanos. Belivaldo Chagas justificou que a reabertura do comércio implicaria em quantidade maior de pessoas nas ruas.
“Temos que acompanhar o desdobramento dos números de casos registrados para poder tomar uma decisão. Precisamos agir com prudência e paciência. Registramos mais dois casos de coronavírus em Aracaju. Poderemos flexibilizar, a depender dos acontecimentos, como também podemos estender.
Para o deputado estadual Capitão Samuel (PSC), é preciso avaliar também a situação econômica para não ocasionar uma crise humanitária chamada “fome”.
“Sou favorável à abertura do comércio, desde que estabeleçam regras, horários e critérios diferentes do normal, como também sou de abrir as feiras livres. Gostaria que o prefeito de Aracaju liberasse, já que nos 74 municípios estão com as feiras livres funcionando dentro das regras estabelecidas. Existem municípios sergipanos com desobediência civil dos decretos municipais e estadual, abrindo o comércio e, sobretudo, serviços. É aquela coisa: a fome vai falar mais alto do que a doença”, colocou o parlamentar.
Capitão Samuel afirmou entender a responsabilidade do governador Belivaldo Chagas. “Não é fácil! Mas o comércio deveria abrir gradativamente com critério e regras com relação à crise que estamos vivendo. Entendo a preocupação do Poder Executivo, em virtude de que ninguém tem certeza de nada. Mais uma coisa é certa: se continuar tudo fechado a fome é garantida, a falta de arrecadação é garantida e o problema virá gigantesco para um Estado pequeno como Sergipe”, pontuou.
Fonte: Jornal da Cidade
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