Nos últimos dias o debate político abriu “pauta” para o combate ao “fake news”, às tradicionais “notícias falsas” que se espalham pela internet, geralmente com algum interesse político ou econômico. Isso, realmente, tem que ser combatido! Mas qual o critério para separar o “fake”, de algo que não existe, de uma “crítica velada”, mas real? Estamos discutindo no País os limites da liberdade de expressão, mas existe algum “limite em expressar-se”?
Essa confusão toda se dá porque na terça-feira (2), o Senado Federal vai apreciar o projeto do senador Alessandro Vieira (Cidadania), que institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. Este colunista não vê “segurança” no projeto; nas redes sociais por aí afora já existe um “presságio” de “censura na internet”. O delegado/senador/delegado divide opiniões neste sentido, acerta se pensa em combater um crime; agora erra feio se quer apenas “frear” as críticas a seu mandato e/ou agrupamento.
Este colunista pode concordar ou não, mas vai sempre respeitar o direito democrático e legítimo de Alessandro de exercer sua atividade; ele foi eleito para isso! Mas, se um “meme”, sátira, paródia na internet ou um post com conteúdo enganoso, de falso contexto, fabricado ou manipulado são exemplos de “fake news”, é preciso ir um pouco mais além e reconhecer: muitos jornalistas e políticos vivem iludindo e enganando o povo por aí!
Vivemos, por exemplo, em um cenário nacional em que a “grande mídia” está focada em um objetivo: desestabilizar e derrubar o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Este não é o papel da imprensa, mas ainda assim, se o que fosse divulgado tivesse apenas um “caráter informativo”, talvez os ataques a comunicadores não tivessem tanto efeito.
O problema é que alguns setores querem “inserir um conceito”, impor uma leitura política, interferindo na liberdade de opinião.
E quando estes setores deixam de noticiar os fatos, para potencializar alguns conceitos manipulados, sejam eles comerciais ou ideológicos quem perde é a população – porque, muitas vezes cansa, e abandona determinados conteúdos – e a própria imprensa; esta última cai em descrédito diante do “império das redes sociais”, atingindo o jornalista ou radialista que está lá na ponta, enfrentando todo e qualquer tipo de adversidade, lutando para informar bem e cumprir o seu papel social; Mas se temos “jornalistas fakes” por aí afora, melhor nem falar de muitos “políticos falsos”, gente que, por exemplo, passa uma campanha eleitoral inteira prometendo o “mundo” para a população, mas quando se elege esquece, ignora, desaparece, desfaz! Uma “fake news” na internet é tão dolorosa quanto a sensação de que “votou errado”, de que poderia ter escolhido um representante melhor na eleição passada! E o povo brasileiro foi “manipulado” por muito tempo, com muita desinformação, corrupção e malandragem. Agora os tempos são outros...
Fonte: Cinform (Habacuque Villacorte)
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