Pouco mais de três milhões e meio de reais, este é valor aplicado pelo Governo de Sergipe no Consórcio Nordeste para compra de 30 respiradores, que seriam usados em leitos de UTI, mas a empresa contratada para fornecer os aparelhos não cumpriu nenhum dos três prazos estabelecidos para entrega. O consórcio quebrou o contrato com a empresa e denunciou o caso à polícia.
Em entrevista ao Jornal da Fan, na manhã desta terça-feira, 2, o superintendente de Comunicação do Governo de Sergipe, Givaldo Ricardo, informou que todas as providências relativas à empresa já foram adotadas e que o consócio irá fazer a devolução dos recursos aos estados para que seja feita uma nova compra de respiradores ou de insumos usados nesse processo de tratamento dos paciente com Covid-19.
Nessa segunda-feira, 1, a Polícia Civil da Bahia, estado que comanda o Consócio, deflagrou a operação Ragnarok, que resultou na prisão de três empresários da empresa Hempcare que vendeu os respiradores e não entregou.
De acordo com a polícia, a empresa alvo da operação, nunca teve os equipamentos oferecidos na venda. Além das três prisões, foram efetuadas 15 de buscas e apreensão em Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Araraquara (SP). A empresa Hempcare vendeu os respiradores por R$ 48,7 milhões.
Outra empresa, a Biogeoenergy também é alvo de investigações.
Fonte e foto: F5 News (Leonardo Barreto)
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