Quem diria que uma das principais “bandeiras” dos governos do Partido dos Trabalhadores (Lula e Dilma) hoje está ajudando o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) a reverter o cenário desfavorável diante da pressão de vários setores, sobretudo da “grande imprensa” do País. A pandemia do novo coronavírus (COVID-19) teria surgido como um “prato cheio” para os adversários do chefe do Executivo que vislumbraram sua “queda” ou afastamento do comando do País. Tentou-se de tudo para deixa-lo insustentável no cargo...
O governo Bolsonaro se envolveu sim em muitas polêmicas, algumas desnecessárias, diga-se de passagem, mas mesmo com a alternância de ministros, sua popularidade que foi diretamente atingida no “ápice” da pandemia, agora já dá indícios de melhora. E a tal “bandeira” que o PT e outros partidos de esquerda sempre levantaram e defenderam, que foi um olhar social mais abrangente para os mais pobres, parece que vem dando certo na gestão atual. As três parcelas do auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1,2 mil estão fazendo a diferença na mesa dos brasileiros...
Bolsonaro “ensaiou” ampliar o benefício, reduzindo o valor das parcelas. “Jogou” e, diante da “pressão” do Congresso, confirmou mais duas parcelas do auxílio emergencial, ainda com a pandemia em estágio crescente no País e com o desemprego prestes a atingir índices altíssimos. E, ainda assim, a inflação continua controlada, o dólar sofre variações, mas milhões de brasileiros espalhados não estão passando fome ou conseguem honrar alguns compromissos porque os auxílios e outras ajudas estão sendo disponibilizadas e/ou facilitadas...
E nunca é demais registrar: tudo isso só está sendo possível porque o “País da corrupção” passou a otimizar melhor seus gastos, ou seja, mesmo diante de uma pandemia mundial, onde todo o globo terrestre acumula perdas por conta deste vírus, a economia brasileira ainda “pulsa”! Os escândalos de corrupção que desviaram muito dinheiro num passado não tão distante, agora saíram do plano e as riquezas do Brasil estão servindo aos “brasileiros”, de fato e de direito!
Depois do Instituto Paraná Pesquisas revelando que, em São Paulo e no Paraná, Bolsonaro apresentava índices de aprovação melhor que alguns de seus desafetos (na capital paulista viu seu “criticado” governo ser melhor avaliado que o do governador João Dória), nessa segunda (20) uma nova pesquisa, agora feita pelo Instituto Ipespe para a XP Investimentos, aponta evolução de Bolsonaro. Em um mês (possivelmente após a prorrogação das parcelas do auxílio) a avaliação de seu governo cresceu positivamente e de forma imediata, sobretudo entre as famílias de baixa renda.
A aprovação que era de 28% na última pesquisa da XP, agora subiu para 30% a rejeição que atingiu 48% caiu para 45%. A margem de erro, para menos ou para mais, é de 3,2%. A pesquisa ouviu mil pessoas por telefone, entre os dias 13 e 15, Os resultados recentes ascenderam a “luz amarela” na oposição que tenta agora minimizar o auxílio, faz comparações com o social dos governos petistas e já voltam a defender uma candidatura de Lula para 2022, mesmo ele condenado e inelegível. A verdade pode até ser “omitida”, mas os “números não mentem”...
Veja essa!
O cenário “favorável” a Bolsonaro deve ser considerado porque nessa mesma pesquisa (Instituto Ipespe para a XP Investimentos) em Maio passado, a “grande mídia” propagou que a aprovação do presidente tinha caído a 25%. Em dois meses ele atingiu boa recuperação chegando a 30%.
E essa!
Por sua vez, no quesito “rejeição”, houve muita propagação por alguns setores quando há dois meses Bolsonaro atingiu 50% de reprovação entre os entrevistados. Agora, o presidente vai conseguindo equilibrar sua popularidade, reduzindo sua rejeição para 45%, uma queda considerável em um intervalo de tempo tão reduzido.
Aposta em Lula
Há uma tensão de alguns setores da esquerda com a evolução de Bolsonaro entre a população brasileira de baixa renda. Petistas passaram a criticar os auxílios emergenciais e já defendem novamente o nome do ex-presidente Lula como opção para 2022, inclusive comparando seus “feitos sociais’...
Mudança de postura
Este colunista já comentou sobre isso em publicações anteriores: bastou o presidente Jair Bolsonaro adotar uma postura menos conflitante, sem se deixar levar pela pressão da “grande mídia” que sua popularidade voltou a subir. Tem atuado melhor, politicamente, já tem o apoio do “Centrão” no Congresso e deixou de ser criticado pelos presidentes da Câmara e do Senado. Tem mantido uma relação mais diplomática com o Judiciário. Deixou de dar “discurso” à oposição e à mídia...
Ministro elogiado
Enquanto alguns setores da “grande mídia” e até da oposição, como o senador Rogério Carvalho (PT), contestam a “interinidade” do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nas rodas políticas ele vem sendo muito bem avaliado, inclusive por vários governadores. Tem sido eficiente no envio de EPIS e respiradores para os Estados. Há um movimento defendendo agora a sua “efetivação”. O tempo é o tempo...
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