Para este colunista não é justo querer responsabilizar o povo pelo crescimento da pandemia do novo coronavírus. Isso seria uma tentativa de “isentar” quem governa, quem está na cadeira e tem a caneta nas mãos para decidir. O povo é culpado pelo voto errado, mas ele não decide, ele não governa…
E essa!
Quem está a frente de um cargo público tem que liderar a população, tanto na campanha eleitoral quanto diante de uma pandemia! O isolamento social é uma restrição de liberdade e, para se efetivo, ele tinha que ser planejado, dialogado e sem imposições. Jamais politizado…
Tudo errado
Essa discussão política em torno do vírus tem vários culpados: o governo federal, os governadores e prefeitos, a oposição ao presidente da República e, inclusive, a “grande mídia”. No momento em que todos deveriam se somar, conscientizar, havia apenas um “projeto em mente”: a derrubada de um governo eleito pelo voto popular.
Reabertura de setores
O governador Belivaldo Chagas (PSD), por exemplo, nessa terça-feira (30) autorizou a reabertura de salões de beleza e barbearias na Grande Aracaju às terças, quintas e sábados, já a partir deste dia 2. Mas este serviços já estavam liberados em todo o restante do Estado, assim como outros.
Estado pequeno
Temos que pensar que Sergipe é um Estado de dimensões territoriais pequenas, ou seja, que em poucas horas podemos sair de Canindé do São Francisco e cortar todo o Estado até chegarmos no litoral norte da Bahia. Isso quer dizer que o “contágio” pode acontecer sem maiores dificuldades, tanto de quem vai para o interior quanto de quem vem para a Grande Aracaju…
Muitos quebrados
E a estratégica foi um tanto equivocada: seguraram a população para evitar colapso no sistema de Saúde. Quase quatro meses depois, já não conseguem mais segurar a população, os índices de infectados e mortos aumentam assustadoramente e o sistema de Saúde segue à beira do caos! O que mudou? Quase todos “quebrados” financeiramente, agora…
Mortos e desempregados
Estima-se que mais de 20% da população sergipana esteja desempregada neste momento e o pior: já nos aproximamos de 700 mortes no ano apenas pela COVID-19. Mas a eleição continua sendo a prioridade para muita gente. É bom lembrar que nem aulas nas escolas nós estamos tendo. Cada um com a sua prioridade…
Fonte: Faxaju (Habacuque Villacorte)
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