Desempenho Deplorável do Banese
O Banco do Estado de Sergipe apresentou um desempenho pífio no primeiro semestre de 2020. O lucro semestral foi de R$ 25,5 milhões, sendo R$ 8,9 milhões no segundo trimestre.
A queda gritante é que representa uma redução de 41,3 % em relação ao semestre de 2019 e 60,1% menor que o 2º trimestre de 2019. A motivação dada pela diretoria do banco são os efeitos econômicos causados pela Pandemia. Só a Covid-19 que afetou o resultado do Banese?
Comparação Bancos Estaduais
O Banco do Estado do Pará (Banpará) que atua na região Norte – região extremamente afetada pela Covid-19 – registrou queda de 10,3% em seu lucro no período do primeiro semestre de 2020, resultado de R$ 133.995 milhões. No segundo trimestre a redução foi de 4,7%. O resultado foi de R$ 79 milhões.
Se considerar o Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes) atuante na região Sudeste, o lucro semestral foi de R$ 125 milhões, maior em 14,4% o resultado do ano passado. Para o segundo trimestre o Banco registrou queda de 7,5%.
O Banco de Brasília (BRB), registou um aumento de 24,3% em relação a 2019 em seu lucro semestral. O lucro atingido foi de R$ 200 milhões nos primeiros seis meses de 2020. No segundo trimestre a redução foi de 2,9% gerando um lucro trimestral de R$ 92,4 mi.
Atribuir resultados negativos a Pandemia sem olhar para bancos que possuem atuação semelhante ao Banese é não querer mostrar a realidade. A atuação do Banese deixa a desejar há muito tempo.
Sem presidente efetivo e a espera de um processo de aprovação em outra instância de um indicado a presidência que teve o impedimento dado pelo Banco Central do Brasil, o Banese declina vergonhosamente.
Apresentar queda 60,1% do lucro não é fato típico. Em período de pandemia a redução é justificável, contrariando, alguns bancos obtiveram aumento do lucro.
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