Dois envolvidos já haviam sido presos em flagrante em abril deste ano e um casal foi detido em cumprimento a mandado de prisão nessa terça-feira, 25
Equipes das Delegacias de Campo do Brito, Macambira e São Domingos deflagraram a operação “Bonnie e Clyde” para localizar e prender os dois últimos integrantes de uma associação criminosa especializada em furtos a estabelecimentos comerciais em 20 cidades do estado. Dois suspeitos já haviam sido presos em abril deste ano. Já na ação policial dessa terça-feira, 25, foram detidos um homem de 22 anos de idade e uma mulher de 34, em cumprimento a mandado de prisão preventiva.
De acordo com o delegado Wilkson Vasco, as investigações duraram quatro meses. Os suspeitos tinham como alvo lojas de diversos segmentos. “A associação criminosa furtava todos os tipos de estabelecimentos comerciais e se especializou em arrombar as de porta de vidro, furtando bancos, farmácias, lojas de objetos de luxos e outros locais”, citou.
O grupo, segundo o procedimento investigativo, era composto por quatro autores, sendo que dois homens (um de 46 anos de idade e um de 27) foram presos em flagrante por furto qualificado, com a participação de duas ou mais pessoas e com a destruição ou rompimento de obstáculo para subtrair objetos dos locais. Eles foram detidos no dia 3 de abril, em Nossa Senhora da Glória, e indiciados por furto duplamente qualificado.
A partir da prisão em flagrante dos dois coautores em abril, foram iniciadas diversas investigações, que ocorreram através das Delegacias de Nossa Senhora da Glória, Boquim, São Domingos, Campo do Brito, e tendo o apoio da Divisão de Inteligência da Polícia Civil (Dipol). Já nessa terça-feira, 25, foi preso um casal, sendo um homem de 22 anos e uma mulher de 34 anos, também por furto duplamente qualificado.
As investigações também comprovaram que eles estavam praticando o tráfico de drogas. Diante das provas, foram representadas as prisões preventivas deles. Ambos estavam escondidos em uma casa no conjunto Parque dos Faróis, em Nossa Senhora do Socorro.
A atuação criminosa durou cerca de dois anos. Ainda de acordo com o delegado, o grupo praticou diversos furtos nas cidades de Campo do Brito, São Domingos, Estância, Itabaianinha, Umbaúba, Boquim, Pedrinhas, Arauá, Simão Dias, Lagarto, Aquidabã, Monte Alegre, Feira Nova, Frei Paulo, Carira, Nossa Senhora das Dores, Carmópolis, Rosário do Catete, Maruim e Aracaju.
Modus operandi
A investigação apontou que, primeiramente, eles cooptavam uma pessoa residente nas cidades para analisar os estabelecimentos comerciais que seriam os alvos das investidas do grupo. Em seguida, o homem de 22 anos locava um carro para se passar por taxista ou motorista de aplicativo. Após, os quatro iam na cidade analisar as lojas apontadas e passavam de um a três dias realizando furtos na cidade. O homem de 46 anos se especializou na abertura de portas de vidro.
O casal é suspeito de ter dado continuidade à atuação da associação criminosa, mesmo com a prisão dos dois coautores em abril. Eles foram investigados por outros furtos a estabelecimentos comerciais, inclusive à agência do Banco do Brasil de Campo do Brito, de onde subtraíram duas armas de fogo (dois revólveres calibre .38) e 18 munições (calibre .38). O caso ocorreu em 12 de julho deste ano.
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