Agora em março será o aniversário de um ano que a SPU passou para a Prefeitura de Aracaju a gestão da orla de Atalaia, passando pela praia da Aruana e o Viral. Pouco se fez, com a reforma de algumas passarelas, a recuperação do espaço para crianças, algumas pistas e quadras. Porém, a maioria dos problemas continua e, para isso, com a ajuda de alguns leitores o blog faz hoje um levantamento com fotos para mostrar que pouco mudou.
A orla continua imunda, com estruturas deterioradas e ocupação em vários locais. Isso sem contar a parte da Cinelândia onde o estacionamento foi quase todo ocupado por food trucks e barracas e na mesma área a areia da praia foi tomada por barracas com cadeiras e sombreiros por toda parte.
Bancos quebrados e sem encostos
Em quase todos os cantos os bancos da orla estão em péssimas condições. Alguns quebrados, outros sem encostos. Pelo jeito a Prefeitura deve pedir aos terapeutas para usarem como divã. Brincadeira a parte a situação é vergonhosa num local que é vendido como o principal cartão postal de Aracaju.
Alambrados das quadras continuam em desgraça há vários anos
E a Prefeitura teve um ano para recuperar os principais locais da orla. Por exemplo, como explicar que os alambrados das quadras não foram reformados? Quem cobra da PMA? A ineficiência passou de um gestor para o outro.
Quem é o responsável pela atual situação da pista de moto cross da Orla?
Inaugurada em 2015 a pista de moto cross da Orla Jurinha Lobão, recebeu grandes campeonatos, não só do Nordeste, mas do circuito nacional. Nomes da ponta do esporte passaram por Sergipe e com a transmissão pelos programas esportivos a pista foi enaltecida nacionalmente pela qualidade e o local à beira mar. O circuito foi projetado pelo engenheiro paulista Paulo Caramez, com 900 metros de extensão, sendo 12 metros no lado mais largo e oito metros no mais estreito, sendo referencia nacional. Uma área cuja manutenção é pouca.
O espaço público privatizado e ocupado irregularmente em vários locais da orla
A primeira foto é de um puxadinho que no final da tarde coloca mesas e cadeiras na calçada. Está bem próximo ao Ibis Hotel. Lá tinha um bar ao lado do puxadinho que fechou porque não dá pra concorrer com um informal que não paga aluguel, luz, água, impostos e não assina Carteira de Trabalho. A segunda foto é de um restaurante que o proprietário cimentou a grama da Orla pra aumentar a área do restaurante. Já a foto ao lado é do mesmo puxadinho já com as mesas e cadeiras instaladas em toda a calçada.
Lava jato em plena Orla: ocupação da calçada e problema para o meio ambiente
Se o cidadão comum desejar abrir um lava jato tem que apresentar diversas licenças, inclusive a ambiental, que é a mais importante. Mas na orla de Aracaju só precisa de alguns padrinhos, inclusive da SSP, cujos carros da PM´s muitas vezes são vistos sendo lavados em dois lava jatos que funcionam em calçadas bem do lado dos hotéis que recebem os turistas. A PMA, por conta dos padrinhos políticos, permite isso tudo. Um lava jato fica vizinho ao SESC e até colocou rampa na calçada e lava o carro em cima dela ocupando o espaço público. O outro lava jato é naquela kombi que armazena motor, aspirador, etc. Além do problema ambiental, o turista está levando uma péssima impressão de Aracaju. Não tem gestão, não tem prefeito.
Tem um “sapo enterrado” neste prédio da orla. Que é público. Quem tem a permissão hoje?
E a sociedade aracajuana quer saber quem é hoje o permissionário do prédio acima, situado na orla da Atalaia. Já foram feitas várias reformas e nada. Até batalhão da PM anunciaram para lá e depois desistiram. O certo é que os primeiros permissionários foi um grupo de italianos, no governo João Alves. A quem pertence atualmente? Por que não implode e coloca mais verde na Orla? Será que cobram IPTU deste imóvel? Será que o responsável está adimplente?
O cidadão de bem, o aracajuano que ama sua cidade tem vergonha desta situação. Ela incomoda aos que têm respeito ao dinheiro público. Infelizmente a orla passa de “mão em mão” só por politicagem para que apadrinhados ocupem espaços públicos indevidamente.
É um total descaso. A Emsurb, o MPE sabe e também o MPF, é o órgão da PMA que tem mais cargos comissionados. O que eles fazem? Não seria para fiscalizar a orla e tomar as providências cabíveis?
Lamentável! É triste! E ainda falam de qualidade de vida e mobilidade urbana… muita cara de pau…
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