De acordo com o vice-presidente da Adepol, Adelmo Pelágio, os policiais civis, policiais e bombeiros militares estão lutando em prol de uma pauta única.
“Uma pauta objetiva, simples, jurídica e justa, que é o adicional de periculosidade, um direito, que consta tanto da Constituição Federal quanto da Constituição Estadual. Nós viemos aqui à Assembleia Legislativa pedir ao presidente Luciano Bispo, o seu apoio à nossa pauta, agora com a inclusão dos policiais militares unidos aos policiais civis. Viemos pedir que o presidente nos auxilia no sentido de reinaugurarmos um diálogo no sentido de viabilizarmos a materialização desse projeto com o espírito aberto, aberto, público e eticamente flexível”, ressalta Pelágio.
O presidente do Sinpol, Adriano Bandeira leu a minuta do projeto antes de entregar ao presidente Luciano Bispo e também pediu o apoio do presidente Luciano Bispo para que ajude as categorias a intermediar o diálogo com o governador.
“O direito está garantido nas constituições federal e estadual, faltando apenas que o estado de Sergipe regulamente para que seja implementado junto aos policiais civis e militares. Recentemente o Governo do Estado colocou em um decreto como atividade essencial a segurança pública e a saúde, no que se refere a proteção dos servidores quanto à vacinação contra a Covid-19; então viemos pedir apoio quanto à pauta da valorização, que já traz como essência o perigo e o adicional de periculosidade compensará esse perigo que os policiais passam principalmente neste período da pandemia, pois os riscos estão sendo dobrados”, observa.
O presidente da Asmirp, sargento José Marcos Morais Santos, explicou que mesmo na reserva, os policiais continuam á disposição do estado, sendo convocados sempre que há necessidade. “Nossos veteranos estão em conflito na segurança pública, mesmo estando na reserva e entendemos que também temos direito ao adicional de periculosidade pois no nosso dia a dia, continuamos à disposição. Trabalhamos 30 anos e quando vamos para a reserva, continuamos contribuindo em ocorrências e confrontos com marginais. O perigo é constante”, reitera.
Segundo o presidente da Assomise, Adriano José Barboza reis, trata-se de um momento histórico em que estão buscando a união de todas as forças policiais no sentido de aprovar uma pauta única.
“Na verdade a gente não deixa de ser policial em momento algum e é importante que o nosso governo entenda como a gente está desempenhando o nosso papel agora nessa pandemia. Não paramos um minuto sequer; estamos adoecendo, lidando o tempo todo com pessoas doentes, contaminando os nossos familiares e morrendo. Precisamos de um reconhecimento e valorização por parte do governo e essa a nossa luta conjunta”, acrescenta.
Após ouvir atentamente os representantes das entidades representativas dos policiais civis, militares e bombeiros militares, o presidente da Alese, se comprometeu a levar o documento até o governador.
“Eles vieram pedir uma interlocução mais rápida possível para conversar com o governo, quanto a questão da periculosidade para todas as categorias de policiais. Pela primeira vez estou vendo uma união dos policiais em um número bem expressivo e nós vamos marcar uma audiência na próxima semana com o governador para discutir essa pauta”, afirma Luciano Bispo.
Foto: Joel Luiz
Fonte: Alese (Aldaci Souza)
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