Por mais criticado que esteja sendo o presidente Bolsonaro por parte da “grande mídia brasileira”, para este colunista há um “excesso demasiado” por parte de alguns veículos de comunicação que não escondem o desejo de tentar derrubá-lo do cargo que ocupa, após ter sido eleito pelo voto democrático da maioria do eleitorado em 2018. Certo ou errado, ele continua muito popular e arrasta multidões por onde tem passado. É um cenário a se considerar...
Bolsonaro mantém sua parcela do eleitorado fiel a ele e ao seu governo e, desde já, em qualquer levantamento feito, independente do cenário colocado, ele estaria no 2º turno de uma nova eleição presidencial, ou seja, a parcela dos partidos de centro não consegue formalizar uma pré-candidatura competitiva para o Brasil que faça frente a essa polarização. Legendas tradicionais como DEM, PSDB e MDB, desta vez, ficarão em segundo plano, com poucas chances de ganhar a eleição...
Na outra ponta dessa construção política e eleitoral, temos uma população brasileira sufocada com tantas mortes nessa pandemia do novo coronavírus (COVID-19). A discussão de que faltam vacinas não é tão convincente, considerando que o governo federal, através do Ministério da Saúde, já enviou mais de 90 milhões de doses para os Estados e Municípios, mas o número de vacinados passa de apenas 57 milhões, ou seja, há muita lentidão nesse processo de imunização...
Junto com tantas mortes, temos uma parcela significativa de pessoas desempregadas, passando dificuldades financeiras e até fome. Famílias espalhadas pelas praças, sinais de trânsito, desabrigadas. Não há emprego, a prestação de serviços está comprometida, os autônomos sofrem com a crise e muitos empresários ficaram seriamente prejudicados ou tiveram que encerrar as atividades com tantas medidas restritivas. A “QUEBRADEIRA” é geral, infelizmente...
Mas, antes de concluir é preciso reforçar a importância que a imprensa tem em todo esse processo, quando deveria ajudar mais, insistir na conscientização das pessoas, mas insiste em reforçar uma discussão política antes da hora. Esse trabalho não foi feito durante o “afrouxamento” das medidas restritivas e agora, vivemos o risco iminente de uma “terceira onda” e ainda mais letal da pandemia. Esse, inclusive, é o papel social da imprensa. O povo precisa de mais informação e menos militância...
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