O problema é que vivemos em um País extremamente desigual, que convive com distúrbios socais há séculos, e essas medidas restritivas só aumentaram o sofrimento do povo brasileiro. Quem se posicionava a favor da economia, pedindo equilíbrio nas decisões governamentais, era “batizado” de “genocida”! Quem não ouviu a expressão: “mortos não trabalham e nem pagam contas”; diante de tanto pavor por parte das pessoas, até pelo fato de ser uma ameaça desconhecida (vírus novo), houve quem usasse esse discurso por puro “oportunismo”...
Era fácil ouvir outra frase: “economia a gente vê depois! Pois é, chegou a hora! A pandemia ainda não acabou, os números de infectados e mortos, após mais de um ano, ainda assustam e muito, e quem “politizou” lá atrás defendendo o toque de recolher e até o lockdown, agora parece já não suportar a realidade! O desemprego que já era alto, agora é assustador! O governo, mesmo sendo tão criticado, vem se esforçando desde o ano passado para preservar milhões de postos de trabalho. Mas nada disso parecia importante para alguns setores, infelizmente.
Agora, à beira do “caos social”, quando em alguns momentos mais parecemos uma “Venezuela”, com famílias famintas e desabrigadas, sem emprego e tomando filas para pegar algum alimento; os sinais de trânsito estão tomados! Famílias inteiras estão jogadas nas ruas, sem assistência, sem dignidade, sem teto...se a crítica é sempre muito contundente sobre a “falta de planejamento” do governo federal em comprar e distribuir vacinas, o silêncio parece “abissal” das autoridades que impuseram medidas restritivas e, praticamente, “quebraram” setores da economia.
Sábado, dia 1º de Maio, uma data que tem todo o simbolismo, que reúne os trabalhadores, que é uma referência das Centrais Sindicais, Movimentos Social e até legendas da Esquerda. Todos foram “engolidos” – que ironia – por multidões “aglomeradas” de trabalhadores de todas as classes sociais, exigindo liberdade de ir e vir, soberania nacional, defendendo não apenas um governo, mas cobrando a “fatura” de quem tanto impôs medidas como toque de recolher e lockdown; essas pessoas agora querem seus empregos de volta! Querem seus negócios de volta!
O desemprego associado com a fome estão impondo uma “derrota acachapante” no medo! Em tempo, somos, talvez, já a quarta nação que imuniza em números absolutos! A pressão é tamanha que governadores e prefeitos perderam o discurso, começaram a “afrouxar”, não conseguem mais “prender a população”; este colunista já dizia: “se o povo descer o morro, não tem quem segure”! Há uma mudança de cenário, de postura, de leitura do momento! Ah Magalhães Pinto! Quem “politizou” o “lockdown” agora será cobrado pelo desemprego e a fome! Mudou muito rápido...
Fonte: Alô News (Habacuque Villacorte)
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