O primeiro trecho da nova Orla Sul está bonita, mas um governo desenvolvimentista faria uma obra pensando no crescimento que já é visto a olho nu da Zona de Expansão. O Tecarmo, que ainda é da Petrobras, está desativado e bastaria o governo estadual pedir ao governo federal uma pequena parte da área para duplicação da rodovia. Já que as outras partes, do lado da rotula da passarela do caranguejo até o Tecarmo são particulares e basta uma desapropriação através de decreto estadual.
O ex-deputado federal João Fontes – cujo vídeo o blog publicou ontem – está certo quando cobrou desde o início da obra a necessidade da duplicação de toda a antiga rodovia Sarney. Em várias capitais, como por exemplo, Salvador, quase 100% da orla é duplicada, de farol a farol, como poderia ser feito em Aracaju. Em Salvador somente uma minúscula parte, do farol da barra ao farol de Itapuã (na proximidade da praia da paciência, no Bairro Rio Vermelho), que não tem duplicação, por conta de um morro e edificações antigas. Aqui são quase 23 quilômetros do farol da Orlinha da Coroa do Meio até o farol do fim da antiga Sarney, no Viral, pela areia.
Ainda dá tempo governador! Chame os seus assessores. Bata na mesa! Do que adianta construir uma orla bonita proibindo o estacionamento nos dois lados da rodovia porque construíram também algumas baias que comportam poucos veículos.
Já estão chamando a Orla Sul de “Muralha da China”, porque com a proibição de estacionamento condenou o local ao confinamento.
Só em Sergipe Del Rey se tem orgulho de mostrar uma obra que não pensou no futuro bem próximo. Ainda dá tempo governador! Desaproprie e duplique a rodovia antes que o local vire chacota nacional: a orla confinada.
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