Fotos e vídeos capturados dos aparelhos celulares comprovam que Josué portava um revólver e estava com os homens identificados por populares como autores de diversos crimes na região. Segundo as investigações, todos os ocupantes do veículo estavam realizando assaltos a diversos transeuntes de Lagarto, os quais acionaram a Polícia Militar. Em determinado momento, os policiais visualizaram o veículo e ordenaram sua parada. Mas, os ocupantes atiraram contra a equipe policial e houve o revide, atingindo alguns deles. Foi prestado socorro a todos, contudo Josué evoluiu a óbito. Todos os outros foram presos.
Com o desfecho da ocorrência, foi instaurado um inquérito policial específico no âmbito da Delegacia Regional de Lagarto para apurar as circunstâncias da morte e requisitadas perícias, ouvidas diversas pessoas e realizada a análise do aparelho celular de Josué, em diligência autorizada pela Justiça.
A investigação também constatou que Josué ostentava uma arma de fogo muito semelhante à apreendida pela Polícia Militar após a abordagem ao grupo, arma utilizada para atirar contra os policiais. Além disso, foram coletadas diversas evidências que sugerem envolvimento prévio de Josué em atividade criminosa, além de terem sido encontradas diversas fotos fazendo uso de entorpecentes, inclusive acompanhado de outro ocupante do veículo.
Mediante todas as provas colhidas, a Polícia Civil concluiu a investigação verificando a hipótese de legítima defesa, tendo encaminhado todo o procedimento para análise do Ministério Público Estadual e do Poder Judiciário que, mediante suas análises independentes, avaliaram os fatos e evidências, concluindo pelo arquivamento do caso, diante da manifesta excludente de ilicitude na conduta dos policiais militares. A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a sociedade e com o fiel cumprimento de sua missão constitucional, que é a condução de investigações com seriedade e isenção.
Fonte e fotos: SSP/SE
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