sexta-feira, 27 de agosto de 2021

MOVIMENTO POLÍCIA UNIDA COBRA ADICIONAL DE PERICULOSIDADE EM ATO.


Segundo a categoria, o benefício foi extinto há mais de sete anos de maneira errônea por parte da administração estadual (Foto: Ascom/Movimento Polícia Unida)

Os operadores em Segurança Pública que integram o Movimento Polícia Unida, como policiais civis e militares, além dos bombeiros, aproveitaram a presença do governador Belivaldo Chagas (PSD) em um evento nesta sexta-feira, 27, para reivindicar o pagamento do adicional de periculosidade. Segundo a categoria, o benefício foi extinto há mais de sete anos de maneira errônea por parte da administração estadual.

“Nossa manifestação foi para cobrar do governador para que ele pague o adicional de periculosidade que foi injustamente retirado dos nossos salários em 2014 com a reestruturação que ele fez”, afirma Luciano Melo, diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/SE).  Ainda segundo ele, o Governo de Sergipe vem se negando a dialogar com o movimento. “O Governo segue sem negociar com a categoria. Estamos insatisfeitos por conta dessa demora em reconhecer o nosso direito e pagar o adicional de periculosidade, que é um direito assegurado em lei a todos os profissionais que fazem parte do Movimento Polícia Unida”, salienta Melo.

O vice-presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE), Adelmo Pelágio, argumenta que a luta dos profissionais em Segurança Pública é justa e constitucionalmente válida. “O adicional de periculosidade está previsto na Constituição Federal e também na Constituição Estadual. Direito este que é assistido a todo trabalhador que corre riscos por conta da sua profissão”, resume Pelágio.

O delegado diz ainda que em virtude das incertezas em se abrir um canal de diálogo com o governador o Movimento Polícia Unida tem elaborado uma agenda de manifestações, a exemplo da realizada nesta quinta. “Hoje o movimento veio até este ato de inauguração do Centro de Reabilitação com o objetivo de evidenciar para a sociedade e também para o próprio Governo de Sergipe a nossa irresignação por não termos a nossa remuneração constitucionalizada, pelo fato dos artigos previstos na Constituição Federal e Estadual não estarem sendo cumpridos”, salienta.

Governo de Sergipe 

Em comunicado, a Superintendência de Comunicação informou que está – e sempre esteve – aberta ao diálogo. Ainda segundo a Superintendência, o Governo de Sergipe entende haver um impeditivo de natureza jurídica para o pagamento do benefício, por considerar que já o paga.

Fonte:  Infonet (João Paulo Schneider)

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