sexta-feira, 24 de setembro de 2021

MOVIMENTO POLÍCIA UNIDA REALIZA ATO EM PROL DA PERICULOSIDADE DURANTE VISITA DO GOVERNADOR BELIVALDO CHAGAS AO HOSPITAL DA CRIANÇA.



Entidades sindicais representativas do Movimento Polícia Unida realizaram, na manhã desta quinta-feira (23), uma nova mobilização coletiva contra o governador Belivaldo Chagas, pelo direito ao adicional de periculosidade. O “escracho”, como é denominado o ato de protesto, aconteceu em frente ao Hospital da Criança, localizado no bairro José Conrado de Araújo, Zona Norte de Aracaju.

Com o intuito de chamar a atenção do governador para as pautas do movimento, policiais civis, policiais militares e bombeiros militares presentes cobraram a abertura do diálogo por parte do Governo do Estado.

“É um absurdo a falta de respeito desse Governo com o servidor público em geral. Não bastassem os anos sem revisão geral anual, sem reajuste salarial, o governador Belivaldo Chagas também quer tirar de nós o direito ao adicional de periculosidade. Será que ele não percebe o quanto a atividade policial é perigosa e arriscada? Prova recente disso foi o atentado sofrido pelo delegado Marcelo Hercos que, mesmo em sua folga, não hesitou em cumprir com seu dever legal de proteger o cidadão. Reveja seu posicionamento, governador”, pontuou um dos representantes do Movimento Polícia Unida.

No ato, Adriano Bandeira, presidente do Sindicato de Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), recordou o homicídio dos colegas policiais civis Luís Morais e Fábio Lopes, que tiveram suas vidas ceifadas no exercício da profissão no ano passado em Umbaúba, e citou o ato de violência sofrido pelo delegado Marcelo Hercos que, mesmo de folga, não hesitou em cumprir com o dever legal de proteger os cidadãos.

“A nossa reivindicação é justa. Não podemos aceitar a banalização da violência que, inclusive, atinge os nossos colegas. No ano passado, tivemos a morte de dois policiais civis que morreram prematuramente durante o cumprimento de diligências investigativas.  Agora, criminosos atentam contra a vida do delegado Marcelo Hercos, que após lutar pelo cumprimento do seu dever legal de proteger o cidadão, foi alvejado por criminosos e hoje está em um leito de UTI. Isso não basta para o governador entender os riscos da atividade policial? Essa luta não pode acabar até que tenhamos o nosso direito reconhecido”, enfatizou Adriano Bandeira.

Porta dos fundos

Ao final do evento, manifestantes flagraram o momento em que o governador Belivaldo Chagas e sua comitiva deixaram o local pelos fundos do prédio. Para eles, a atitude do governador foi “mais um gesto de covardia e falta de respeito com as pessoas que estavam lá para tentar dialogar”.

Movimento Polícia Unida

O Movimento Polícia Unida é formado por nove entidades sindicais e representativas: Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE); Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Sergipe (Adepol/SE); Associação Militar Única; Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Estado de Sergipe (Aspra); Associação dos Oficiais Militares de Sergipe (Assomise); Associação Integrada de Mulheres da Segurança Pública em Sergipe (Asimusep); Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese); Associação dos Militares da Reserva Remunerada e Pensionistas do Estado de Sergipe (Asmirp/SE); e Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (ACS-SE).

Fonte e fotos:  SINPOL/SE

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