segunda-feira, 8 de novembro de 2021

ARACAJU TEM A CESTA BÁSICA MAIS CARA DO PAÍS PELO TERCEIRO MÊS SEGUIDO.

Em outubro, a cesta básica da capital sergipana registrou aumento de 2,23%

Em outubro, o conjunto de alimentos que compõem a cesta básica ficou mais caro em Aracaju, o aumento foi de 2,23%. Mesmo assim,  a capital sergipana continua, pelo terceiro mês consecutivo, com a cesta básica mais barata (R$ 464,17) entre as 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o levantamento, o custo da cesta aumentou em 16 cidades e diminuiu apenas em Recife (-0,85%).

As maiores altas foram registradas em Vitória (6%), Florianópolis (5,71%), Rio de Janeiro (4,79%), Curitiba (4,75%) e Brasília (4,28%). A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 700,69), seguida pelas de São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85). 

Depois de Aracaju, registraram os menores custos Recife (R$ 485,26) e Salvador (R$ 487,59). Ainda sobre a capital sergipana, este ano, o valor da cesta básica subiu 2,43% e, nos últimos 12 meses, 4,95%.

Quanto ao salário mínimo, de acordo com o Observatório de Sergipe, com base no dados do Dieese, em outubro, o valor necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) deveria equivaler a R$ 5.886,50 ou 5,36 vezes o mínimo de R$ 1.100. Quando se compara o custo da cesta com o salário mínimo líquido, em Aracaju, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu quase 45,62% do montante recebido mensalmente para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta, em outubro, foi de 92 horas e 50 minutos, maior do que em setembro, quando ficou em 90 horas e 49 minutos. 

Alimentos

Açúcar, café, leite integral e a carne bovina continuam entre os itens mais caros da cesta básica. O tomate também registrou aumento no preço, tendo as maiores altas observadas em Vitória (55,54%), João Pessoa (44,83%), Natal (42,16%), Brasília (40,16%) e Campo Grande (32,69%).

O valor do açúcar aumentou em 15 capitais e as altas oscilaram entre 0,27%, em João Pessoa, e 7,02%, no Rio de Janeiro. Em Aracaju, o preço não variou e houve redução em Natal (-0,25%). 

A carne bovina de primeira teve o preço reduzido em nove capitais. O motivo principal foi a queda na exportação, provocada pela sanção da China à carne brasileira. As capitais onde o preço do produto mais caiu foram Vitória (-1,17%) e Goiânia (-0,76%). As altas mais importantes ocorreram em Florianópolis (3,65%), Rio de Janeiro (2,28%) e Curitiba (1,32%). Muitos consumidores reclamam que ainda não sentiram a redução.

Fonte:  F5 News

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