Os integrantes da Legião Estrangeira ministraram instruções sobre Combate de Alta Intensidade
Entre os dias 30 e 31 de outubro, policiais da Força Tática do 5º Batalhão da Polícia Militar receberam os instrutores Joab Costa e Umberto Sampaio, militares da Legião Estrangeira da França que vieram ao Brasil para ministrar treinamento para a tropa sergipana. Na oportunidade ainda foi promovida integração com outras unidades policiais de Sergipe, com a participação de PMs do Batalhão de Radiopatrulha, Comando de Operações Especiais, Grupamento de Ações Táticas do Interior, 11º Batalhão, além de policiais civis do Core, Denarc e Acadepol.
As instruções sobre Combate de Alta Intensidade trouxeram a experiência dos instrutores em mais de 15 anos de atuação na Legião Estrangeira, tanto no campo operacional quanto na formação de militares para atuação em missões ao redor do mundo.
Nas dependências da Acadepol, os alunos tiveram orientações sobre ajuste de equipamento, biomecânica do tiro de combate, técnicas de retenção e contra retenção do armamento, bem como técnicas de combate corpo a corpo na esfera do confronto armado em curtíssima distância.
De acordo com o comando do 5º Batalhão, essa rica troca de experiências vem somar com planejamento de capacitação continuada da Força Tática e representa um momento histórico nas ações de qualificação da Unidade da PMSE.
Homenagem
Ao final do treinamento, os militares da Legião Estrangeira surpreenderam o comandante da Força Tática do 5º batalhão, capitão Irlan Calaça, entregando um Certificado de Reconhecimento pelo esforço institucional em proporcionar o intercâmbio e ainda presentearam o oficial com uma adaga que possui grande valor histórico para as tropas especiais no mundo todo, que é a Adaga Fairbairn-Sykes.
A faca, também conhecida como F-S tem esse nome em homenagem aos seus idealizadores, os militares britânicos Eilliam Ewart Fairbairn e Eric Anthony Sykes, que desenvolveram o modelo durante a Segunda Guerra Mundial. A faca de combate Fairbairn-Sykes se tornou famosa por ter sido adotada pelos comandos britânicos. Após a guerra, essa faca se tornou um símbolo do sigilo das missões de comandos, fazendo parte da mística e simbologia de tropas especiais em todo o mundo.
Fonte e fotos: PMSE
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