sexta-feira, 12 de novembro de 2021

PRÉDIO DO COMANDO DA PM DE SERGIPE ESTÁ ABANDONADO. SERVIDORES RECLAMAM DA FALTA DE MANUTENÇÃO E PEDEM UMA RESPOSTA DO GOVERNO. ASSESSORIA JURÍDICA DA ASPRA/SE SE MANIFESTA SOBRE O ASSUNTO.


A manutenção de prédios públicos em geral deve sempre ser assegurada pelo poder público, visto que a depender da degradação do espaço, além da consequente inutilidade, o local acaba gerando preocupação à população por diversos motivos, principalmente na questão de segurança.

Em Aracaju, uma edificação vem causando desconforto aos populares e servidores, que é o prédio onde funciona o Comando Geral da Polícia Militar de Sergipe, que está isolado com tapumes há bastante tempo e, até o momento, não há nenhuma confirmação de planos de revitalização da estrutura.

Em conversa com a equipe do JORNAL DA CIDADE, o assessor jurídico da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe (Aspra), Dr. Marlio Damasceno, explicou os porquês de a situação ainda não ter sido resolvida e confirmou a preocupação dos servidores com a falta de manutenção, que acaba impossibilitando o uso do espaço, gerando a necessidade de executar ações em outros lugares, quando poderiam ser realizadas no Comando. “É uma situação preocupante. Porque o problema já se arrasta há anos e o governo não dá uma definição. E aí falo governo, porque será uma reforma que deverá ter um volume de recursos considerável e tem que vir do Governo do Estado, através da SSP. O governo precisa efetivamente dizer quando será efetivada a reforma do QCG ”, destaca.

“Atualmente, que eu saiba, ainda não tem execução de serviço. O prédio está precisando de reformas urgentemente, mas um dos entraves que existem é a questão de que o prédio não estava no nome da Polícia Militar de Sergipe (PMSE). Outro empecilho é que se trata de um prédio tombado pelo patrimônio histórico, porém, estas questões têm que ser resolvidas o mais rapidamente possível, pois o prédio cada vez mais vai se deteriorando. Sem contar que diversas seções da PMSE ficam espalhadas por outros prédios fora do quartel central, devido à interdição do prédio”, explica.

Demora

O assessor jurídico dá detalhes que apontam o tempo em que o prédio está abandonado e ressalta o papel que o Ministério Público tem na situação. “Só para se ter uma ideia da demora, os tapumes que existem na calçada para evitar que algum acidente ocorra, que eram de madeirite, se deterioraram com o tempo e tiveram que ser trocadas recentemente por tapumes de metal. Até uma torre de celular, de concreto, que foi instalada no QCG há tempos atrás e que está inutilizada, precisa ser demolida. Não serve mais para nada a torre, pois já retiraram os equipamentos dela. É necessário também que o Ministério Público Estadual, que tem ciência do problema, cobre também uma posição do Estado”, reflete.

Polícia Militar

Em contrapartida, o assessor da Polícia Militar, Coronel Machado, afirma que já existe projetos para início da reforma. “Já existe um planejamento para a reforma de todo o QCG anexo e parte histórica; ele está em fase de andamento. As demais informações eu ainda não tenho, só que a reforma já vai ser iniciada, só não temos a data ainda de início. A contratada irá divulgar posteriormente a data de início e a data prevista de término”, comenta.

Foto:  Jadilson Simões

Fonte:  Jornal da Cidade

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