Lucas conta que foi acionado pelo aplicativo de corrida até o Centro, onde um passageiro entrou no veículo e seguiu viagem até o bairro 18 do Forte, em uma rua sem saída. Lá, Lucas é surpreendido com o assalto, que contou com a participação de outros três integrantes.
"Foi tudo muito rápido. Na ladeira, apareceram outros três, um deles armado. Eu não reagi. Me colocaram no banco de trás e a todo momento eu era ameaçado. O tempo passava devagar, comecei a pensar na minha família, no que já fiz, no que queria fazer, passou um filme na minha cabeça", relata.
A vítima relata que durante o sequestro percorreu algumas localidades da Grande Aracaju. "Do 18 do Forte, vi que passamos pelo Marcos Freire, Albano Franco, porque eles me pediram ajuda para destrancar a porta, foi aí que vi onde estava. Eu não consigo identificar bem quem era o que estava armado, outra pessoa o viu e disse que ele seria um rapaz branco de cabelo loiro. Tinha um que suspeito ser menor porque ele falava pouco, estavam regulando ele muito. O motorista era alto, nariz fino, bigode fininho e o que estava do lado, que foi o que solicitou a corrida, era um rapaz pardo, de estatura mediana", disse o homem.
O motorista de aplicativo disse ainda que foi deixado no bairro Japãozinho, Zona Norte de Aracaju. Os assaltantes fugiram com o veículo (Nissan Versa de cor prata 2012/2013, de placa NNS 9044). Um boletim de ocorrência já foi registrado na delegacia. Além do veículo, os bandidos roubaram três aparelhos celulares e a quantia de R$ 200.
"Foi luta para eu ter o meu carro. Vendi um carro que tinha, peguei empréstimo, juntei dinheiro para sair do aluguel, aí tive que fazer esse processo. O sentimento é de injustiça. estou na esperança que abandonem o carro em algum lugar para que eu o recupere e possa trabalhar novamente", lamenta Lucas.
Fonte e foto: Fan F1
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