O desemprego no País deu uma “desacelerada” nos últimos meses, com o início da retomada econômica. Com o retorno das atividades presenciais, muitos postos de trabalho foram recuperados e/ou recriados. Os empregos de carteira assinada também voltaram a crescer, sem contar o cada vez maior mercado informal. Em síntese, o dinheiro voltou a circular e, mesmo com muitas dificuldades, com alguns brasileiros lutando para se manter, para se alimentar, o fim da pandemia parecia próximo e ascendeu-se uma luz no horizonte.
Mas a grande verdade é que o mundo inteiro está apavorado com o crescimento assustador de novos infectados com a covid-19, desta vez com a variante Ômicron. Há um surto de influenza que está confundindo as pessoas com sintomas gripais agudos e que vem superlotando os postos de saúde e hospitais (públicos e privados) em nosso Estado, mas “silenciosamente” há o risco da nova variante, que já é uma realidade na Europa, EUA e em alguns países da América do Sul, ganhar “corpo” nos primeiros meses do novo ano.
Nem precisa lembrar o que, infelizmente, pode ocorrer novamente em 2022: uma série de medidas restritivas que podem comprometer o “ir e vir” das pessoas, atingindo em cheio diversos setores produtivos da nossa economia, com o turismo, eventos, educação e o próprio comércio. É bem verdade que a vacinação continua ocorrendo em nosso País e em nosso Estado, mas já mais “experientes”, nossos governantes precisam ter cautela em suas decisões porque muitos desses setores da economia (considerando apenas os que resistiram à outra variante), não suportariam um novo fechamento.
Este colunista não está colocando a economia acima das vidas, mas mantém a mesma linha desde o início da pandemia: os cuidados com a saúde e a preservação dos empregos e postos de trabalho devem caminhar em perfeita sintonia. Se já temos brasileiros passando fome, jogados nas ruas e avenidas, sobrevivendo graças aos auxílios dos governos, federal e estadual, com uma nova pandemia, com novos “fechamentos”, teremos uma situação ainda mais difícil e quase que insustentável. A mensagem aqui é de fé e otimismo, mas também de atenção para quem decide e governa. Há muita coisa em jogo...
Fonte: Alô News (Habacuque Villacorte)
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