Os caudalosos afluentes do Rio São Francisco estão deixando barrentas as águas de sua foz. Essa turbidez ocorre sempre que generosas trovoadas caem no sertão sergipano, como vem ocorrendo nos últimos dias. A pergunta que se faz é por que os sucessivos governos sergipanos pouco fizeram, ao longo dos anos, para represar parte dessas águas antes que elas cheguem ao Oceano Atlântico? A resposta é simples: em vez de construir grandes barragens para armazenar as águas de riachos como o Jacaré, o poder público prefere aguardar a chegada das secas inclementes para recorrer aos carros-pipa visando matar a sede do sertanejo. Assim, os mantém encabrestados como bois nos corrais dos chefes políticos à espera das próximas eleições. Misericórdia!
Fonte: blog do jornalista Adiberto de Souza
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