Alguns profissionais da segurança pública procuraram a reportagem do Fan F1 para denunciar a informação e alertaram que os cortes põem em risco o atendimento em diversas unidades da Polícia Civil, sobretudo as plantonistas do interior sergipano.
Indignado, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Sergipe, Adriano Bandeira listou algumas consequências da medida. “Diversas atividades terão que ser suspensas. Não consigo visualizar como um corte de 50% nas horas extras manterá unidades importante funcionando, justamente porque essas horas pagavam os policiais para trabalhar de forma extraordinária. Ainda estou buscando mais detalhes, se é uma medida administrativa, mas é preciso entender porque essa decisão do Governo”, afirma.
Além do corte de horas extras em vias de ser instaurado, outro ponto que já havia colocado o Estado e os profissionais da segurança pública em litígio, foi o não pagamento de parte das horas extraordinárias trabalhadas em novembro na última folha salarial. Como houve antecipação de salário dos servidores do estado, o Governo informou que não foi possível incluir todas horas extras, mas a mudança no contracheque pegou os policiais de surpresa e causou um protesto entre a categoria.
Diante desse cenário, delegados e policiais, através dos seus sindicatos, estão com Assembleia Geral convocada para a próxima terça-feira, 11, e entre os pontos de discussão, está uma paralisação geral da categoria.
Em resposta a reportagem do Portal Fan F1, a Polícia Civil confirmou que houve cortes nas horas extras e “elas são o que mantém vários plantões. Então, o atendimento nesses plantões está sendo analisado para ajustes”, pontuou. A nota complementa afirmando que “pode haver uma diminuição dos plantões que funcionam atualmente”.
Fonte: Fan F1
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