Na ação, a suspeita tentava entrar no presídio com uma sacola contendo comida caseira. Um pedaço de fígado seria utilizado para que ela pudesse se alimentar durante a visita, assim como, alimentar o pai, que é interno da unidade. Entretanto, quando a sacola foi submetida ao raio-x de bagagem, as policiais penais identificaram que dentro do alimento havia um mini celular pequeno, com cabo de carregar e chip.
Imediatamente, a mulher alegou que não sabia que havia celular dentro do fígado e que acreditava que poderia ter sido a madrasta dela quem colocou, uma vez que foi essa última quem forneceu o alimento, pedindo que entregasse ao pai da suspeita. Ela não informou se o pai tinha conhecimento do mini celular, tampouco o nome da madrasta.
Em decorrência dessa ação, ela teve a carteira de visita apreendida e foi instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar o caso. Por fim, a mulher foi encaminhada para a Central de Flagrantes para as diligências necessárias que serão realizadas pela Polícia Civil.
Segundo o diretor da unidade, D’klin Cardoso, aparelhos como esse são difíceis de serem detectados e provam a eficiência do trabalho da Polícia Penal.
“Nós estamos dificultando muito a entrada de qualquer ilícito, incluindo aparelhos celulares. Por isso estão buscando todos os meios, incluindo esse aparelho mini que é muito difícil de ser detectado e que geralmente só encontram em presídios federais, quando conseguem burlar a segurança. Mas estamos trabalhando incansavelmente para evitar isso e esse flagrante é a prova disso”, pontua Dklin.
Fonte e foto: SEJUC/SE
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