Durante a audiência, o juiz interrogou o réu e ouviu também os depoimentos de cinco testemunhas de acusação e três de defesa. A partir de agora, o juiz deverá analisar os requerimentos formulados pela defesa, que discorda de alguns dos crimes que estão sendo atribuídos ao réu.
Em entrevista ao Portal Infonet, a advogada criminalista, Agtta Vasconcelos, que faz a defesa do acusado, explicou que ainda não há provas de que José Ilton tenha atentado contra a vida dos outros homens que estavam no veículo da vítima.
“Apesar de amplamente divulgada a ocorrência de apenas um óbito, o acusado também foi denunciado pela prática de mais dois delitos, que seriam as tentativas de homicídio em desfavor do filho do falecido e de um outro homem que estaria no veículo, fatos que visão da defesa necessitam ser melhor esclarecidos, pois não existe comprovação técnica de suas ocorrências. Já em relação aos fatos que levaram à morte do sargento, a defesa apresentará as argumentações técnicas na fase das alegações finais”, explicou a advogada.
Relembre
O crime ocorreu na noite do dia 6 de março. Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), o policial da reserva parou para ajudar uma motocicleta com defeito no acostamento da pista, mas o condutor atirou no tórax do militar, provocando a sua morte. O homem também teria atirado no filho do policial, que posteriormente foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e sobreviveu. No dia seguinte ao crime, o suspeito compareceu ao Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), prestou depoimento à Polícia e foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado contra o PM.
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