No dia 6 de outubro, data da solenidade do encerramento do 13º COPE, no Quartel do Comando Geral da PMPE, lá estava o militar Sergipano entre os 21 formandos que conseguiram o privilégio de cravar o brevê de operações especiais no peito.
Após seleção rigorosa de 234 agentes de segurança pública, o curso teve início no dia 28 de março, contando com 66 alunos matriculados, sendo que somente 21 conseguiram persistir até o fim e tornaram-se “Caveiras”. Além do sergipano Yure, 17 policiais de Pernambuco, um representante do Amazonas, um da Paraíba e um policial federal, superaram com êxito as etapas realizadas no estado de Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Brasília, totalizando uma carga horária de 1064 horas/aulas.
Para o soldado Yure, os desafios começaram logo após a inscrição, quando a sua mãe foi diagnosticada com câncer. “Inicialmente nós pensamos em abrir mão do curso, mas com uma cirurgia bem-sucedida, auxiliada pelo major Rodrigo Bicudo, o nódulo presente na mama dela foi retirado, foi o impulso necessário para renovarmos as nossas esperanças. Graças a Deus, alcançamos duas vitórias”. O militar explicou que o COPE foi iniciado em Pernambuco, no mesmo período em que o tratamento quimioterápico da sua mãe teve início, e foi essa a motivação extra que deu forças para que ele concluísse o curso.
Durante 178 dias, os alunos foram submetidos aos mais rigorosos treinamentos policiais, incluindo privação de sono, de alimentação e de água, além de cansativos testes físicos, diversas provas teóricas e práticas. Dessa forma, os alunos do Curso de Operações Especiais foram testados ao limite da exaustão física e psicológica, provando que são capazes de operar em situações de extrema dificuldade.
“A passagem de experiências e a abrangência de conhecimentos são essenciais para o nosso dia a dia, pois as provações são grandes. A distância da família, os desgastes físico, mental e emocional, foram obstáculos que eu precisei ultrapassar para me tornar um caveira. Para isso, foi necessário um elevado controle emocional e resistência para sobrepor a fadiga natural do corpo e ser altamente técnico e preciso. Todos esses fatores são forjas necessárias que muitos querem, alguns tentam e poucos conseguem, fazendo assim o diferencial do homem de Operações Especiais”, destacou o recém-formado.
Fonte: PMSE
Nenhum comentário:
Postar um comentário