No encontro, realizado no Quartel do Comando Geral (QCG), em Aracaju, também foram apresentados os alunos do projeto que recentemente passaram no exame para a faixa preta de judô.
O idealizador e coordenador do projeto, sargento Élvio Mota, agradeceu o apoio do coronel Marcony Cabral, que percebeu a importância de investir nos jovens que vivem em vulnerabilidade social, por meio de ações focadas no esporte e nos valores sociais, morais e éticos.
“Agradeço ao nosso comandante, bem como ao secretário de segurança pública, João Eloy, pela grande contribuição com o projeto, disponibilizando um veículo, notebooks, faixas, quimonos, sem esquecer da construção da nossa tão sonhada sede, prevista para começar em fevereiro de 2023”.
Também esteve presente na visita, o superintendente do Sesi em Sergipe e parceiro do projeto, Acrizio Cruz, que destacou a importância de unir forças na tarefa de levar qualidade de vida para crianças e adolescentes de comunidades carentes.
“Estamos colhendo bons frutos porque pessoas como o coronel Marcony Cabral, sargento Elvio, entre outros, colaboram para que os jovens atendidos pelo projeto desenvolvam suas aptidões e cresçam como pessoas e cidadãos. Certamente, o Sesi não teria como abarcar o projeto sem a ajuda incondicional da Polícia Militar. Não é somente a ajuda financeira que sustenta ações como essa. A dedicação daqueles que acreditam nessa causa, a exemplo dos policiais militares que trabalham como voluntários, é essencial para fazer acontecer”, comentou o senhor Acrizio.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcony Cabral, afirmou que a Escola Vai ao Batalhão de Choque é uma causa sem fins lucrativos que, desde o início, conta com o apoio incondicional da Polícia Militar. Em seguida, ele falou da importância do projeto como porta de entrada para crianças e adolescentes e como a iniciativa pode mudar a vida de outros jovens.
“Todos os esforços realizados pelo comando da corporação, pelo secretário João Eloy e pela coordenação do Sesi têm o objetivo de contribuir com a boa formação da cidadania desses jovens. É importante lembrar que após o término do cíclo dentro do projeto, esses rapazes e moças passam a ser referências para outros. Estamos falando de prevenção primaria no âmbito da segurança pública. Certamente, o exemplo desses jovens já evitou que centenas de crianças e adolescentes fossem contaminados pela criminalidade”.
Já são quase 500 medalhas conquistadas pelos atletas assistidos pelo projeto, em competições realizadas nas esferas estadual, nacional e internacional. A jovem Daiane Gabriele, de 18 anos, faz parte dessa história.
“Eu entrei no projeto com oito anos e não tenho dúvidas que ele me ajudou bastante durante minha formação pessoal e acadêmica. Atualmente, tenho percebido o quanto a disciplina tem feito uma grande diferença na minha rotina, na conciliação de estudos, trabalho e treinos. Entre tantos benefícios, foi por meio do projeto que eu conheci a Luta Olímpica e hoje tenho a alegria de ser campeã brasileira e campeã brasileira universitária na modalidade”, comentou a medalhista.
O projeto
O projeto A Escola Vai ao Batalhão de Choque funciona no Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças da Polícia Militar (CFAP), onde crianças, em sua maioria, carentes, recebem aulas de judô e de reforço escolar. O programa também oferece o acompanhamento de nutricionistas, psicólogos e educadores físicos, bem como, oficinas de literatura de cordel e curso de corte e costura para as mães dos alunos. É importante frisar que as atividades do projeto contam com o apoio voluntário de policiais militares com especialidades nestas áreas, e com as parcerias da Secretaria de Segurança Pública do Estado e do Sesi.
Fonte: PMSE
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