O delegado da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima (Depca), Ronaldo Marinho, alerta para o papel de cuidado dos responsáveis.
"Não podemos deixar os jovens com pessoas que são desconhecidas e devemos ficar alertas sobre alguma menção à rejeição com algum parente", disse.
E, apesar disso, há diversos casos em que as pessoas próximas são as autoras dos crimes. "Sejam padrastos, pais, mães, tios, irmãos, pessoas da convivência que ganharam confiança”.
Outro ponto em destaque é a internet. "Os pais devem ter controle sobre o que as crianças e adolescentes acessam na internet. Esse acesso à internet deve ser acompanhado diretamente pelos pais".
Além desse cuidado, os responsáveis devem ficar alertas aos sinais de que as crianças podem estar sendo vítimas.
“É importante que a gente verifique os sinais que nos são dados todos os dias. Crianças que ficam mais recolhidas ou adolescentes que não querem dialogar com outras pessoas", disse.
Ronaldo Marinho ainda enfatizou para a importância das crianças e adolescentes serem tratados conforme a idade.
"A criança e o adolescente não são 'adultos em miniatura'. Devem ser tratados de acordo com a idade. Qualquer tipo de violência na educação da criança do adolescente deve ser banida da nossa cultura", relembrou.
Denúncias
Os casos urgentes e de flagrantes devem ser comunicados à Polícia Militar, no telefone 190. Os crimes recorrentes podem ser denunciados ao Disque-Denúncia (181). O telefone do Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis é o (79) 3205-9400.
Foto: SSP/SE
Fonte: Portal G1 SE
Nenhum comentário:
Postar um comentário